A Assembleia Legislativa decidiu adiar para 2026 o projeto que autorizaria o governo a vender 75 imóveis públicos, entre eles o Maracanã, o Engenhão e a Central do Brasil. A decisão foi tomada após reunião do colégio de líderes nesta quarta-feira.
O presidente Rodrigo Bacellar retirou o tema de pauta após as polêmicas geradas pelo substitutivo aprovado na CCJ. O texto ampliou a lista original enviada pelo Executivo e incluiu pontos de forte disputa entre base e oposição.
A tensão aumentou quando Rodrigo Amorim sugeriu incluir a Aldeia Maracanã, imóveis da Uerj e a sede do Tortura Nunca Mais. Diante da reação, a Casa optou por priorizar outras matérias antes do recesso do dia 17.
Ficou para o próximo ano também o projeto que autoriza bases de videomonitoramento sem licenciamento municipal. A proposta perdeu prioridade nas últimas semanas.
Até o recesso, os líderes querem avançar na distribuição dos 120 milhões do duodécimo aos municípios e na análise de projetos ligados ao TJ e à PGE. No caso dos serventuários da Justiça, a votação dependerá da homologação do TAC do concurso da PM de 2014.






