A família de Charles Leandro Conceição Gonçalves, 23 anos, busca respostas há uma semana sobre seu desaparecimento na Zona Sudoeste do Rio. O jovem, ajudante de pedreiro e mototaxista nas horas vagas, saiu de casa no feriado do dia 20 para trabalhar pela 99 e não voltou. Desde então, parentes percorrem hospitais, IML e regiões onde ele costumava rodar.
Charles nasceu e cresceu na Taquara e havia retornado ao Rio há cinco meses, após morar três anos em Santa Catarina. Com o dinheiro economizado, comprou uma casa no Morro da Chacrinha, área sob domínio do Comando Vermelho. De folga naquele dia, decidiu acordar cedo para fazer corridas pela plataforma.
A namorada dele, Ariely Carmo, conta que a última mensagem recebida foi às 5h40. A última atividade no aplicativo foi registrada às 6h46. Depois disso, Charles não respondeu mais. A família procurou a empresa para tentar recuperar rotas, mas afirma que não recebeu retorno. O registro de ocorrência foi feito no dia seguinte ao sumiço.
A prima Kethelen Clara relata que, além das buscas oficiais, a família recebeu informações de moradores do Morro do Dendê sobre possíveis movimentações do jovem na área. Também ouviram que criminosos teriam pego o celular dele, aumentando a angústia dos parentes. Até agora, nada foi confirmado.
A Polícia Civil informou que o caso está com a Delegacia de Descobertas de Paradeiros, que realiza diligências e já ouviu familiares. A 99 foi acionada, mas ainda não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem. A família segue em busca de informações que ajudem a localizar Charles.






