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Atirador do Cefet estava afastado há 60 dias por problemas psiquiátricos

Homem estava em licença há dois meses e queria voltar ao setor onde a diretora atuava.

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O funcionário do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Maracanã, na Zona Norte do Rio, que matou a diretora Allane Pedrotti e a psicóloga Layse Pinheiro na última sexta-feira (28), estava afastado de suas atividades havia 60 dias por problemas psiquiátricos. Esse afastamento prolongado é apontado por colegas como um dos principais pontos de atenção antes do ataque. Segundo a Polícia Militar, o agressor manifestava desejo de retornar exatamente ao setor onde Allane atuava.

João Antônio Miranda Tello Gonçalves já havia ocupado, entre dezembro de 2019 e junho de 2020, o cargo de coordenador da Coordenadoria Pedagógica do Departamento de Ensino Médio e Técnico do Cefet. No momento do ataque, Allane era diretora da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino (DIACE), e Layse trabalhava como psicóloga da instituição.

Relatos colhidos no local indicam que João entrou primeiro na sala onde estava Allane e efetuou disparos à queima-roupa, atingindo-a na nuca e no ombro. Depois, foi até a sala onde estava Layse e disparou mais vezes, acertando-a na cabeça e no abdômen. Em seguida, ele se deslocou para outra sala, onde tirou a própria vida. Policiais o encontraram já sem vida, ao lado da pistola Glock .380 usada no ataque.

A Polícia Militar evacuou o prédio para permitir varredura completa e garantir que não havia outras ameaças. As duas vítimas chegaram a ser levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiram. Segundo colegas, João estava afastado havia dois meses por questões psiquiátricas, e seu interesse em retornar ao setor de Allane vinha sendo notado.

O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que apura o que motivou o ataque e analisa o histórico funcional do agressor, incluindo o afastamento por motivos de saúde mental.