O Tribunal Superior Eleitoral deu início nesta segunda-feira (1º/12) à 8ª edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais, conhecido como Teste da Urna. A ação ocorre a menos de um ano das eleições gerais de 2026, quando especialistas executam 38 planos de testes aprovados pela Comissão Reguladora. O objetivo é identificar eventuais fragilidades e aprimorar o sistema.
O teste avalia programas que serão usados no pleito, como o Gerenciador de Dados e Aplicativos, o Software de Carga, o Software de Votação e o Sistema de Apuração. Todo o processo ocorre em ambiente controlado no edifício-sede do TSE, com computadores, urnas e ferramentas disponíveis aos participantes. A entrada é monitorada por câmeras e segue protocolo rigoroso de segurança.
Nos primeiros dias, as atividades ocorrem das 13h às 18h e, depois, das 9h às 18h, até a sexta-feira (5). A auditoria conta com participação de especialistas, observadores do meio acadêmico e representantes da imprensa. O tribunal destaca que a iniciativa reforça a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos.
O histórico do programa mostra avanços desde sua criação, em 2009. Desde então, foram realizadas sete edições, com participação de 157 investigadores e execução de 112 planos de testes ao longo de 247 horas. Em 2016, o procedimento passou a ser obrigatório, tornando-se parte permanente do calendário eleitoral.
Com o primeiro turno marcado para 4 de outubro e possível segundo turno em 25 de outubro de 2026, o TSE afirma que os testes são essenciais para garantir um processo eleitoral robusto. A avaliação antecipada dos sistemas permite corrigir falhas e aprimorar a tecnologia usada pelas urnas eletrônicas, fortalecendo a confiança pública no resultado das eleições.






