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Tiroteio fecha clínica da família em Coelho Neto e deixa dois mortos

Confronto entre facções fecha unidade de saúde e reacende alerta sobre violência em serviços públicos.

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Reprodução

A Clínica da Família Edma Valadão, em Coelho Neto, precisou ser fechada na tarde desta terça-feira após um intenso tiroteio entre grupos criminosos rivais na região. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o protocolo de segurança já estava acionado quando os disparos começaram, por volta de 12h50. Cerca de 50 pessoas ficaram abrigadas dentro do prédio até o fim do confronto.

Uma das vítimas foi Emerson Costa dos Santos, de 21 anos, atingido por três tiros enquanto estava na porta da unidade. Ele foi levado por moradores ao Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, mas já chegou sem vida. A Polícia Militar também encontrou outros dois feridos por arma de fogo nas proximidades durante a operação do 41º BPM.

As primeiras informações apontam para um confronto entre traficantes do Comando Vermelho e do Terceiro Comando Puro, que disputam território no Conjunto do Amarelinho. Dentro da clínica, um disparo chegou a atingir a sala dos agentes comunitários de saúde, mas ninguém ficou ferido. A SMS informou que o território será avaliado até quarta-feira para decidir se a unidade poderá reabrir.

O episódio reacende a lembrança de 2023, quando a mesma clínica foi palco de outra tragédia. Na ocasião, a comerciante Glória Maria Esteves de Brito foi morta após ser atingida por tiros durante um confronto na região. A reincidência reforça a vulnerabilidade de unidades de saúde localizadas em áreas de disputa armada.

A poucos quilômetros dali, a UPA de Costa Barros também enfrenta um histórico recente de violência. Em setembro, criminosos armados invadiram a unidade e sequestraram dois pacientes, obrigando o fechamento por mais de um mês. Segundo a SMS, entre janeiro e setembro do ano passado, 741 unidades precisaram suspender atendimentos temporariamente devido a tiroteios no Rio.