O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se tornou réu por estelionato, nesta quinta-feira (04), após análise da A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O jogador foi acusado por fraudar cartões amarelos, com o intuito de manipular resultados para beneficiar apostadores.
A saber, o colegiado aprovou por unanimidade um recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Antes disso, o TJDFT tinha rejeitado um possível enquadramento do jogador em crime de estelionato.
Vale destacar que Bruno Henrique respondia por fraude em competição esportiva. Sendo assim, o jogador passa a ser processado por mais um delito.
O que aconteceu com Bruno Henrique?
A decisão do juiz Fernando Brandini Barbagalo excluiu um possível enquadramento de Bruno Henrique na prática de estelionato. No entanto, houveram divergências por parte do relator do recurso, o desembargador Demétrius Gomes.
Ainda conforme o magistrado, a Agência Internacional de Integridade de Apostas (Ibia) teria notificado a suspeita de manipulação. O órgão tem competência para representar bets esportivas.
A Justiça acolheu parcialmente o recurso do MPDFT. Sendo assim, a Promotoria solicitou ao jogador do Flamengo o pagamento de R# 2 milhões em fiança. A decisão foi questionada pelo órgão colegiado, que argumentou que Bruno Henrique não apresentava risco de fuga. Em contrapartida, a defesa do atacante solicita o arquivamento do processo, o que ainda está em curso.
Qual seria a possível pena do jogador?
Conforme a Lei Geral do Esporte, Bruno Henrique pode ser detido por dois a seis meses caso seja condenado pelo crime de fraudar competição esportiva.
Por outro lado, uma possível condenação por estelionato é ainda mais rígida, com pena que pode variar de um a cinco anos de detenção. Por fim, além de Bruno, outras oito pessoas também são investigadas no caso, incluindo o irmão do atleta, Wander Pinto Júnior.






