O deputado Rodrigo Bacellar, preso na quarta-feira durante a Operação Unha e Carne, segue no centro das investigações da Polícia Federal. A PF acusa o parlamentar de vazar informações sigilosas da Operação Zargun e de orientar o deputado TH Joias a destruir provas. Bacellar nega qualquer irregularidade.
A prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que apontou risco de interferência nas investigações. Desde então, a defesa afirma não ter acesso completo ao material que embasa a medida e tenta reverter a detenção. Segundo os advogados, a investigação envolve elementos que ainda não foram disponibilizados ao time jurídico.
Em nota oficial, divulgada na íntegra, a defesa declarou: “A defesa do deputado Rodrigo Bacellar permanece sem acesso ao teor da investigação, passados dois dias de uma prisão preventiva desproporcional. Os advogados atuam pela revogação. Fundamental esclarecer que os valores encontrados com o deputado estão integral e devidamente declarados à Receita Federal, para rechaçar qualquer especulação propagada. A defesa reitera que o presidente da Alerj não atuou, de nenhuma forma, para inibir ou dificultar qualquer investigação, direta ou indiretamente. Os advogados de Rodrigo Bacellar afirmam que tudo será esclarecido, afastando as injustas suspeitas que lhe foram direcionadas.”






