Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Câmara aprova novo teto para compra de carro PCD com isenção
Brasil
Câmara aprova novo teto para compra de carro PCD com isenção
DPU questiona decisão do STF que tornou Eduardo Bolsonaro réu
Política
DPU questiona decisão do STF que tornou Eduardo Bolsonaro réu
Inscrições para concurso do IBGE terminam hoje
Empregos
Inscrições para concurso do IBGE terminam hoje
Novo presidente do TRE-RJ defende voto livre e combate ao crime nas eleições
Estado
Novo presidente do TRE-RJ defende voto livre e combate ao crime nas eleições
STF condena 29 réus da trama golpista a penas que somam 500 anos
Política
STF condena 29 réus da trama golpista a penas que somam 500 anos
Fifa cria ingresso popular para a Copa do Mundo de 2026
Esportes
Fifa cria ingresso popular para a Copa do Mundo de 2026
STF já condenou 810 pessoas pelos atos de 8 de Janeiro
Política
STF já condenou 810 pessoas pelos atos de 8 de Janeiro

Fim dos ‘espigões’ na Zona Oeste e incentivo ao Centro: Rio terá novas regras para o Minha Casa, Minha Vida

Nova lei aprovada na Câmara muda a lógica urbanística do MCMV após 16 anos, proíbe grandes condomínios verticais na Zona Oeste e estimula construções no Centro e na Zona Norte

Siga-nos no

Reprodução

A Câmara do Rio aprovou, nesta terça-feira (9), a nova Lei Complementar que atualiza as regras urbanísticas do Minha Casa, Minha Vida após 16 anos. O texto segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD) e marca uma mudança significativa na política de habitação da cidade. A proposta revisa normas que há anos travavam projetos e geravam conflitos entre construtoras e poder público.

A alteração mais profunda atinge a Zona Oeste, especialmente a Área de Planejamento 5, onde ficam bairros como Bangu e Santa Cruz. A partir de agora, os grandes condomínios verticais deixam de ser permitidos, dando lugar a casas, vilas e loteamentos unifamiliares ou bifamiliares. A medida busca adequar o crescimento urbano à infraestrutura existente e dificultar a atuação de milícias ligadas à construção irregular.

As contrapartidas das construtoras na região também mudam: deixam de ser pagas em dinheiro ao município e passam a ser convertidas em obras diretas, como drenagem, pavimentação e iluminação. A intenção é garantir melhorias reais nos bairros antes da chegada de novos moradores. A prefeitura avalia que esse modelo agiliza a entrega de serviços essenciais e reduz desigualdades.

Na direção oposta, o Centro e a Zona Norte terão incentivos para receber mais moradores. Essas áreas já contam com transporte e saneamento estruturados, o que permite maior adensamento sem sobrecarga urbana. A inclusão da Faixa 4 do MCMV nesses locais também tenta atrair famílias com maior renda e apoiar iniciativas de revitalização, como o programa Reviver Centro.

O novo texto ainda cria uma tabela progressiva de contrapartidas e estabelece que empreendimentos populares poderão ter até cinco pavimentos, exceto na Zona Oeste. Para acessar os benefícios, ao menos 70% das unidades precisam estar dentro do teto do programa. O projeto aprovado é um substitutivo ao PLC 49/2025 e aguarda sanção do prefeito.