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Oito foragidos do estado integram lista de procurados no Projeto Captura, do Ministério da Justiça

A lista inclui membros de facções criminosas e contraventores

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reprodução

Com domínio do Comando Vermelho, a lista dos mais procurados do país lançada pelo governo federal tem criminosos ligados à milícia, à contravenção e ao Terceiro Comando Puro (TCP) no Rio de Janeiro. O Projeto Captura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, permite a inclusão de até oito foragidos por Estado. No Rio, três deles são do CV, dois são ligados ao jogo do bicho, um é miliciano e outros dois integram o TCP (veja quem são eles na lista abaixo).

A relação inclui pessoas de alta periculosidade com mandado de prisão em aberto por Estado por crimes hediondos ou por envolvimento com facções criminosas. Até o momento, a lista já conta com a presença de 198 foragidos em todo o território brasileiro. O Ministério da Justiça ainda irá implantar uma célula operacional para intensificar buscas por pessoas de outros estados sob a proteção do CV no Rio de Janeiro.

Quem são eles: 

Pezão, o líder invisível do CV – Após retornar do Paraguai há quatro anos, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, passou a ser apontado como o líder invisível e símbolo da expansão do CV, que atua em mais de mil favelas no Rio e se espalhou pelo país. Com mais de 15 mandados de prisão por crimes como homicídio, tráfico e formação de quadrilha, Pezão tem despistado as forças de segurança no Brasil e no exterior há quase duas décadas.

Doca, o comandante da Tropa do Urso – Principal alvo da megaoperação no Complexo do Alemão e Penha, Edgar Alves de Andrade, o Doca, 55, foi apontado como o inimigo nº 1 do Estado. O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem ao seu paradeiro, maior valor pago pelo serviço desde as buscas por Fernandinho Beira-Mar, há 25 anos. Com 26 mandados de prisão em aberto, Doca acumula 269 anotações criminais por tráfico de drogas, homicídios, extorsão, roubo, corrupção de menores e organização criminosa. Doca foi preso pela polícia uma única vez:

Abelha, o antigo chefe do CV – Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, já foi apontado como o líder do CV nas ruas. Com o auxílio de Doca, foi o responsável por intensificar as invasões a favelas rivais e a fazer uma improvável aliança com a milícia da Zona Oeste em uma negociação envolvendo Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Mas acabou também cometendo assassinatos de pessoas ligadas a Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, líder máximo do CV preso, e sendo acusado de desviar dinheiro da facção, gerando uma ruptura. Com a volta de Pezão do Paraguai, começou a perder poder gradativamente.

Peixão, o líder evangélico do TCP – Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, exerce o seu domínio em um conjunto de favelas que ficou conhecido como Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio, em referência à terra prometida para o “povo de Deus” na Bíblia. Em março deste ano, a Polícia Civil fez uma operação para prendê-lo em uma espécie de “resort de luxo” na região, com lago artificial para criação de carpas, piscina e academia. O imóvel foi construído em uma área de preservação ambiental, segundo as investigações. O empreendimento foi demolido.

Wallace de Brito Trindade, o Lacoste – é o outro chefe do TCP na lista dos mais procurados do Ministério da Justiça. Ele é apontado como líder da facção criminosa no Complexo da Serrinha, em Madureira, Zona Norte do Rio. E tem travado, nos últimos anos, uma guerra urbana por território contra o CV, indicam investigações. Com a maior quantidade de pontos de venda de drogas e de armas na região, Lacoste teria centenas de fuzis, granadas e munições traçantes à disposição, e vem tentado invadir favelas dominadas pela facção rival.

Bernardo Bello, da nova cúpula do jogo do bicho – Bernardo Bello é um dos principais nomes da nova cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro. Ex-marido de Tamara Garcia, com quem tem um filho, ele assumiu o controle do negócio da família após a morte do ex-sogro, o bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho, assassinado em 2004. Ele foi morto a tiros quando deixava uma academia na Freguesia, em Jacarepaguá.

Adilsinho, o bicheiro investigado por ao menos 20 crimes – A Polícia Civil do Rio investiga se ao menos 20 crimes estão ligados à atuação de um grupo de extermínio do contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Entre os crimes, estão homicídios, tentativas de assassinato e um sequestro. Adilsinho foi indiciado por suspeita de ser mandante dos homicídios de Marco Antônio Figueiredo Martins, homem de confiança do bicheiro Bernardo Bello, e seu segurança Alexsandro.

Paulo David Guimarães Ferraz Silva, conhecido como Naval  – O apelido vem do seu passado militar. Ele assumiu o controle da milícia nas ruas após a morte de Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, baleado em uma operação policial em junho de 2024. Pipito era apontado como homem de confiança de Zinho.