O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou nesta sexta-feira uma nota pública lamentando a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sanções da Lei Magnitsky. A medida foi tomada pelo presidente Donald Trump e encerrou as restrições impostas ao ministro do STF desde julho.
No texto, assinado também pelo blogueiro Paulo Figueiredo, Eduardo agradece o apoio histórico de Trump. Ele afirma que o republicano sempre demonstrou atenção à crise de liberdades que, segundo ambos, o Brasil enfrenta. A publicação destaca que o gesto americano ocorre em um momento considerado decisivo para aliados políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O deputado critica o que chama de falta de coesão interna da sociedade brasileira. Para ele, o país perdeu a oportunidade de construir a unidade necessária para enfrentar seus problemas estruturais. Segundo Eduardo, a ausência de apoio às iniciativas articuladas no exterior contribuiu para o agravamento do cenário político.
A nota também aponta que o Brasil não conseguiu aproveitar o que os signatários consideram uma janela de oportunidade. Eles sustentam que divisões internas enfraqueceram a capacidade de reagir ao que classificam como ameaças às liberdades individuais e ao equilíbrio institucional.
Eduardo afirma esperar que a decisão de Trump seja eficaz para proteger os interesses estratégicos dos Estados Unidos, como considera ser o dever do presidente americano. Ele ressalta que continuará trabalhando para o que chama de “libertação” do Brasil, mesmo diante das adversidades.
A mensagem termina com um apelo religioso. O deputado pede que Deus abençoe os EUA e “tenha misericórdia do povo brasileiro”, reforçando o tom emocional e simbólico atribuído à manifestação pública divulgada nas redes sociais.






