Os chilenos vão às urnas neste domingo (14) para escolher quem comandará o país entre 2026 e 2030. Ao todo, mais de 15,7 milhões de pessoas estão aptas para votar.
Jeannette Jara, candidata comunista da coalizão do governo, e José Antonio Kast, ultradireitista do Partido Republicano, se enfrentam em um segundo turno polarizado.
A diferença entre os dois foi de cerca de três pontos percentuais no primeiro turno — um resultado melhor do que o esperado para Kast. Porém, desta vez, as pesquisas de opinião mostram o ultradireitista com ampla vantagem.
O último levantamento no Chile mostrou Kast com 50% das intenções de voto, enquanto Jara conquistou 34%.
Uma vitória do ultradireitista representaria a maior mudança política do país em décadas e se somaria à crescente onda de governos de direita na América Latina. Ele se tornaria o líder mais conservador no Chile desde a ditadura militar.
E isso acontece à medida que a maior preocupação dos eleitores está relacionada à criminalidade e imigração, em vez de demandas por maior igualdade.
Além das demandas da população, quem é que seja o vencedor deste pleito enfrentará o mesmo problema: um Congresso dividido. Nenhuma força política tem maioria absoluta na Câmara ou no Senado, o que forçará negociações parlamentares.
A votação do segundo turno no Chile acontecerá entre as 8h e as 18h (tanto no horário de Santiago quanto no de Brasília).
Após o encerramento, autoridades eleitorais devem divulgar boletins parciais e o boletim final com o resultado.
Esta é a primeira eleição presidencial com voto obrigatório no Chile desde 2012.






