Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Operação Contenção mira ‘delivery do CV’ na Maré
Rio de Janeiro
Operação Contenção mira ‘delivery do CV’ na Maré
TH Joias é transferido para Presídio Federal de Brasília
Destaque
TH Joias é transferido para Presídio Federal de Brasília
Câmara do Rio aprova orçamento de R$ 52 bilhões para 2026
Política
Câmara do Rio aprova orçamento de R$ 52 bilhões para 2026
Suplente de Romário, Bruno Bonetti, toma posse no Senado com apoio do PL
Política
Suplente de Romário, Bruno Bonetti, toma posse no Senado com apoio do PL
Zezé di Camargo se desculpa após vídeo contra SBT e Lula
Famosos
Zezé di Camargo se desculpa após vídeo contra SBT e Lula
Governo federal anuncia restauração do Armazém Docas André Rebouças no Rio
Brasil
Governo federal anuncia restauração do Armazém Docas André Rebouças no Rio
Abraji: uso do judiciário para coibir liberdade de imprensa cresce 20%
Geral
Abraji: uso do judiciário para coibir liberdade de imprensa cresce 20%

Abraji: uso do judiciário para coibir liberdade de imprensa cresce 20%

Assédio judicial foi reconhecido pelo STF em 2024 e aumenta pressão sobre jornalistas

Siga-nos no

Reprodução

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) atualizou seu Monitor de Assédio Judicial e identificou crescimento de 19,87% nos casos contra jornalistas em razão de sua atuação profissional, passando de 654 para 784 ocorrências desde março de 2024. O levantamento aponta uma tendência de aumento desde 2020, com destaque para o uso de processos cíveis, que correspondem a 67,2% dos casos, e processos criminais, que somam 29% e preocupam pela gravidade e capacidade de gerar autocensura.

O assédio judicial consiste na abertura de múltiplos processos contra um jornalista ou veículo de imprensa em diferentes tribunais, mobilizando tempo e recursos e dificultando o trabalho jornalístico. Estratégias como litigância contumaz, pedidos de indenização excessiva e uso da esfera criminal são comuns, e o relatório atualiza o ranking de agentes que mais recorreram ao Judiciário, liderado por Luciano Hang, seguido por Guilherme Henrique Branco de Oliveira, Julia Pedroso Zanatta, juiz Rudson Marcos e a ONG Associação Nacional Movimento Pró-armas.

Em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o assédio judicial como prática e determinou medidas para proteger jornalistas, como concentrar processos no local de residência do profissional ou da sede da empresa de comunicação, responsabilizar apenas em caso de dolo ou culpa grave e priorizar a liberdade de expressão. A Abraji reforça a necessidade de aprimorar a identificação de casos, treinamento do Judiciário, uniformização da jurisprudência e legislação específica para proteger jornalistas e defensores de direitos humanos contra ações judiciais intimidatórias.