Famoso na noite paulistana, o empresário Oscar Maroni, proprietário do Bahamas Hotel Club, morreu nesta quarta-feira (31), aos 74 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas Maroni vivia com Alzheimer desde 2023. Em comunicado publicado no site da boate, a família afirmou que ele “viveu intensamente e foi fiel às suas convicções e à sua liberdade”.
A Folha de São Paulo revelou, à época, que os filhos pediram a curatela, ou seja, os herdeiros passariam a administrar todos os bens do pai. Ao longo de décadas, Oscar Maroni se tornou um dos nomes mais conhecidos — e controversos — da cena noturna de São Paulo. Suas declarações provocativas e posicionamentos públicos o colocaram com frequência no centro de polêmicas, muitas delas relacionadas ao funcionamento de seu conhecido estabelecimento de entretenimento adulto na Zona Sul da capital.
Entre seus confrontos com autoridades, o mais emblemático envolveu o então prefeito Gilberto Kassab (PSD). Após o acidente com um avião da TAM em 2007, Kassab determinou a cassação do alvará do Oscar’s Hotel, prédio de 11 andares de propriedade de Maroni localizado próximo ao Aeroporto de Congonhas.
A gestão municipal alegou risco à segurança da aviação; Maroni rebateu, acusando motivação política. Nos anos seguintes, o Bahamas chegou a ser fechado e reaberto diversas vezes por decisões judiciais.






