Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Destaque
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Brasil
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Destaque
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Política
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Notícias
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Destaque
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP
Brasil
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP

Justiça condena profissionais que defenderam o ‘kit covid’ a pagar R$ 55 milhões

Defensores do tratamento precoce contra Covid-19 deverão pagar multa por danos morais coletivos e à saúde
Foto: Reprodução Internet

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul condenou profissionais da saúde defensores do suposto ‘tratamento precoce‘ contra a Covid-19 a pagar 55 milhões de reais por danos morais coletivos e à saúde.

De acordo com a denúncia, os acusados divulgaram um material publicitário que era intitulado como Manifesto pela Vida, criado por um grupo que se autodenominava “médicos do tratamento precoce Brasil”, que estimulava o consumo de medicamentos do “kit covid”, que incluía o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, medicamentos cujo estudos científicos comprovaram ineficácia contra a doença. Além de indicarem o uso dos medicamentos, os profissionais não destacavam os possíveis efeitos adversos e estimularam a automedicação.

Segundo os procuradores que assinaram a denúncia à Justiça, a publicação contraria a legislação e ato normativo que tratam da propaganda e publicidade de medicamentos.

– Resolução da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo, determina que as informações sobre medicamentos devem ser comprovadas cientificamente, o que não é o caso daqueles elencados no manifesto quando aplicados a casos de Covid-19 – destacaram.

Duas ações distintas foram proferidas para a condenação dos responsáveis pela publicação de material “Manifesto Pela Vida”, uma contra a Associação Dignidade Médica de Pernambuco, conhecida como Médicos Pela Vida, e outra contra as empresas Vitamedic Indústria Farmacêutica (fabricante de ivermectina, que foi alvo da CPI da Covid no Senado), Centro Educacional Alves Faria (Unialfa) e o Grupo José Alves (GJA Participações).

Para a Justiça Federal, ficou comprovada a cumplicidade entre a Vitamedic (fabricante do medicamento ivermectina) e a Associação Médicos Pela Vida. De acordo com o Ministério Público Federal, a empresa financiou a publicidade irregular, com investimento de R$ 717 mil, como foi admitido pelo diretor da Vitamedic durante depoimento na CPI da Covid no Senado Federal. Segundo a análise feita no faturamento da Vitamedic com a venda de caixas de ivermectina em 2020, a empresa farmacêutica lucrou R$ 469,4 milhões. O valor é 2.925% superior ao faturamento de 2019 informado pela empresa, que havia sido de R$ 15,5 milhões.