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Operação que prendeu Capitão Guimarães encontrou R$ 1 milhão em espécie

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Imagem: Divulgação

A operação da Polícia Federal realizada na última sexta-feira, 1º de setembro, resultou na prisão de Aílton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, e outras 12 pessoas, além da apreensão de aproximadamente R$ 1 milhão em dinheiro vivo. Durante as prisões em flagrante, também foram encontradas armas de fogo. Entre os detidos na ação, destaca-se Marcel Rios Werneck, genro de Guimarães, e seis policiais, sendo um federal, dois civis e três militares. Dois policiais militares que estavam transportando R$ 130 mil até a residência de Marcel foram interceptados na Ponte Rio-Niterói.

Marcel é apontado como o tesoureiro da organização criminosa, encarregado de receber e contabilizar todo o dinheiro movimentado pelo grupo. A Polícia Federal informou que o policial civil Paulo Gravina, da 64ª DP (São João de Meriti), também foi preso em flagrante enquanto transportava dinheiro da Região dos Lagos.

A Operação Mahyah tem como objetivo desmantelar a organização criminosa liderada por Guimarães, que está envolvida em homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo. Os indivíduos denunciados na operação são:

  1. Ailton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães (em prisão domiciliar)
  2. Allan Pinheiro Coutinho, policial militar
  3. Alzino Carvalho de Souza, policial civil
  4. André Luiz Miranda Furtado, também conhecido como Mestre
  5. Daniel Jacinto Vieira, também conhecido como Mineiro
  6. Fagner Batista Pardin, policial militar
  7. Francisco Carlos de Oliveira, também conhecido como Chiquinho
  8. Gilberto Ferreira Pereira, policial federal aposentado (preso no Espírito Santo)
  9. Glaucio Raimundo Cardoso
  10. Jorge Antônio dos Santos, também conhecido como Jorjão
  11. Marcel Rios Werneck (preso)
  12. Patrik Roger Correa Vieira
  13. Rodrigo de Paiva Sousa, também conhecido como Leitão
Imagem: Divulgação

Os mandados foram emitidos pela 2ª Vara especializada em organizações criminosas do estado do Rio de Janeiro e estão sendo executados em endereços relacionados aos membros do grupo sob investigação, tanto no próprio estado quanto no Espírito Santo.

Esta ação é um desdobramento da Operação Sicários, que teve início em 7 de dezembro de 2022. De acordo com as informações obtidas na investigação, três núcleos criminosos subordinados ao Capitão Guimarães controlam o monopólio dos jogos de azar e a operação de bingos clandestinos nas áreas da Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e em partes do Espírito Santo, incluindo Vitória e Vila Velha. A Polícia Federal afirma que, para manter seu domínio territorial, essa organização criminosa comete diversos crimes de maneira coordenada, com destaque para homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.

Os investigadores revelaram que um sinal do potencial violento e audacioso desse grupo foi a aquisição de 23 pistolas e 22 carabinas, totalizando um montante superior a R$ 312 mil. Essa compra foi coordenada pelo policial Alzino Carvalho de Souza, com a colaboração de agentes de segurança pública corruptos. Documentos apreendidos indicaram que a organização criminosa movimentou mais de R$ 13 milhões somente no mês de novembro de 2022.

A Justiça determinou o sequestro de veículos de luxo que, de acordo com a investigação, pertencem à quadrilha liderada pelo Capitão Guimarães.

A operação conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco/MPES).

O nome da operação, Mahyah, faz referência à origem da palavra “máfia”, que se origina de um termo no dialeto siciliano, “mafia”, inspirado na palavra “mahyah” em árabe, que significa audácia.