Primeiramente, o goleiro Agustín Rossi foi o grande nome da classificação histórica do Flamengo para a semifinal da Copa Libertadores da América, ao defender dois pênaltis contra o Estudiantes, da Argentina.
Para o ex-goleiro e treinador Nielsen Elias, que trabalhou nos quatro grandes do Rio e também na seleção brasileira, a atuação reforça a tradição rubro-negra de contar com estrangeiros de destaque na posição.
“Não existe goleiro que entre em campo totalmente tranquilo. A responsabilidade é enorme e qualquer erro pode custar a derrota do time. Por isso, controlar a emoção é fundamental”, afirmou Elias em entrevista exclusiva ao programa Manchete Esportiva.
O treinador destacou que Rossi já mostrou esse controle emocional ao longo da temporada, mesmo em situações adversas. Ele lembrou que o argentino falhou no primeiro tempo contra o Estudiantes, mas se recuperou rapidamente e terminou como herói.
“Isso mostra como a vida de goleiro é dura. Em minutos, ele quase levou dois gols, mas depois virou decisivo. O Rossi não é de grandes saltos, mas se coloca muito bem. Está sempre atrás da bola e faz uma reposição precisa. Além disso, tem alto controle emocional. Isso tem sido fundamental para o Flamengo conquistar resultados”, comentou.
Nielsen Elias elogiou estrangeiros do Flamengo?
O ex-goleiro recordou ainda a tradição do clube em apostar em arqueiros estrangeiros. “O Flamengo já teve o russo Yashin, o argentino Domingues, o Fillol, e agora o Rossi. Há uma história de trazer goleiros de fora e o Rossi vem se somar a essa tradição com muita competência”, disse.
Por fim, ao encerrar, Elias parabenizou também o técnico Filipe Luís pelo trabalho à frente da equipe. “Um treinador jovem que mostra maturidade, sabe separar amizade e profissionalismo. Merece destaque nessa campanha do Flamengo”, concluiu.
*Reportagem: André Luiz Costa/ Agência RTI Esporte