Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Polícia desmonta plano da Força Jovem para atacar torcedores do Fluminense
Rio de Janeiro
Polícia desmonta plano da Força Jovem para atacar torcedores do Fluminense
Glauber Braga faz exames após ser removido à força do Plenário da Câmara
Política
Glauber Braga faz exames após ser removido à força do Plenário da Câmara
Águas do Rio amplia atendimento e inaugura 12 postos em estações do metrô
Sem categoria
Águas do Rio amplia atendimento e inaugura 12 postos em estações do metrô
Pesquisa Ipsos-Ipec mostra governo Lula com 30% de aprovação e 40% de rejeição
Política
Pesquisa Ipsos-Ipec mostra governo Lula com 30% de aprovação e 40% de rejeição
Presidente em exercício da Alerj pauta do fim de ano com votação do orçamento, vetos e medalhas
Política
Presidente em exercício da Alerj pauta do fim de ano com votação do orçamento, vetos e medalhas
Carnaval terá Fan Fest na Praia de Copacabana
Carnaval
Carnaval terá Fan Fest na Praia de Copacabana
Caixa volta a permitir mais de um financiamento de imóvel ao mesmo tempo
Economia
Caixa volta a permitir mais de um financiamento de imóvel ao mesmo tempo

‘Ainda estou aqui’, filme indicado ao Oscar, estreia hoje

Siga-nos no

Foto: Divulgação

O filme “Ainda estou aqui” finalmente estreia nesta quinta-feira (07) nos cinemas brasileiros – e é difícil lembrar de um filme nacional que tenha gerado tanta expectativa nos últimos anos.

Mas não é difícil de entender. A adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva é:

  • a maior chance do país receber mais uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional desde “Central do Brasil”, em 1999;
  • o reencontro – mesmo que breve – da grande dupla desse clássico, o diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro;
  • e um aviso sobre as atrações e os perigos de governos autoritários, segundo a protagonista, Fernanda Torres. Assista ao vídeo acima.

Para a atriz de 59 anos, gerações mais jovens não se lembram de como era a ditadura militar. De fato, se for considerado que o regime acabou em 1985, dos millennials em diante ninguém cresceu com a repressão.

“A democracia também não conseguiu resolver a desigualdade, o ensino público, a saúde, a segurança. Eu acho que teve toda uma geração que veio que uma hora começou a pensar: ‘será que o problema não é a democracia?'”, diz Torres.

“Eu tenho certeza que esse cara, que cresceu em um país democrático, com todos os seus problemas, eu digo para ele: ‘Eu juro para você que a democracia é falha, mas é o melhor que temos’.”

“E eu acho que esse filme ajuda a essas pessoas a entenderem o que é viver em um país arbitrário, em um país no qual o governo faz atos tão injustos quanto matar o seu pai, levar sua irmã de 15 anos para um prisão e torturar pessoas.”

Selton Mello, seu principal parceiro de cena, concorda. “É um filme necessário”, afirma o ator.

“Eu não preciso ir muito longe, não. Eu tenho 51 anos. Eu cresci em um ambiente familiar em que eu não tive essa percepção. O meu pai chamava de ‘revolução’. E aí, ator, adulto, é que eu fui entender o que era aquilo. Inclusive para dizer: ‘Pai, não foi uma revolução’.”