Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
Nova Iguaçu
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Brasil
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Brasil
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Mundo
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
Estado
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
CNU 2025: prova discursiva é neste domingo
Brasil
CNU 2025: prova discursiva é neste domingo
Michelle é a favorita de eleitores para apoio de Bolsonaro, diz Datafolha
Política
Michelle é a favorita de eleitores para apoio de Bolsonaro, diz Datafolha

Alerj aprova mudanças na Lei Orgânica da Polícia Civil do Rio

Texto inclui novos benefícios, regras de carreira e gratificação de 20% a responsáveis por pessoas com deficiência.

Siga-nos no

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (30), em discussão única, as modificações na Lei Orgânica da Polícia Civil. O projeto integra o pacote enviado em agosto pelo governador Cláudio Castro (PL) e recebeu seis emendas e sete subemendas.

Entre as alterações, a oposição conseguiu aprovar um destaque do deputado Luiz Paulo (PSD), que garante um adicional de 20% sobre o salário-base a policiais civis responsáveis por pessoas com deficiência física ou intelectual. Inicialmente rejeitada pela base governista, a medida foi aceita após orientação favorável do líder do governo, deputado Rodrigo Amorim (União).

O texto aprovado prevê novos benefícios, como auxílio-saúde, adicional noturno, auxílio-educação para filhos e dependentes, adicional de função e cargo de confiança. Também estabelece que a remuneração de cargos em comissão e funções de confiança, como Delegado Titular, Diretor ou Coordenador, não será considerada para o cálculo do teto constitucional.

Na carreira, ficou definido que o Comissário de Polícia será a classe mais elevada do cargo de Oficial. A legislação fixa jornada máxima de 40 horas semanais, pagamento de horas extras e regras especiais para policiais gestantes e lactantes.

Na gestão, a Subsecretaria de Polícia Técnico-Científica deverá ser ocupada por Perito ou Delegado da classe mais elevada, com pelo menos 12 anos de exercício. O cargo só integrará a linha sucessória da chefia da Polícia Civil se ocupado por Delegado. Também foi criada a previsão legal de programas de estágio para estudantes de nível superior em áreas de interesse da instituição.

O projeto autoriza ainda a convocação de candidatos excedentes em concursos homologados, desde que existam cargos vagos e dentro da validade do certame.

Agora, o texto segue para sanção do governador Cláudio Castro.

A aprovação ocorre após a Alerj ter validado, na semana passada, outro projeto de reestruturação da Polícia Civil, que reduziu os cargos de 11 para 7 e recriou a polêmica “Gratificação Faroeste”, bônus pago por apreensão de armas de grande calibre ou neutralização de criminosos. Também foram incluídas verbas de representação para delegados (212% do vencimento-base) e gratificações de habilitação profissional que variam entre 90% e 105%.