A Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) realizou, nesta terça-feira (14), reunião extraordinária para apurar denúncias de tamponamento de esgoto em imóveis de consumidores inadimplentes. A prática, conhecida como “rolha de esgoto”, consiste em bloquear a saída de resíduos como forma de pressão por pagamento.
Durante o encontro, representantes das concessionárias admitiram a prática, mas afirmaram que ela é restrita e aplicada apenas em casos de inadimplência prolongada.
O diretor institucional da Águas do Rio, Sinval Filho, explicou que menos de 30 clientes foram afetados, todos inadimplentes desde o início da concessão, sem fornecimento de água e sem decisão judicial que impedisse a ação. Já a Iguá Saneamento afirmou que a medida foi aplicada apenas em um imóvel, com autorização da 19ª Câmara Cível, após tentativas de negociação.
A Rio+ Saneamento negou adotar qualquer bloqueio, afirmando que sua política é sempre negociar com clientes inadimplentes. A Alerj seguirá acompanhando o caso para avaliar possíveis medidas e punições.