A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) cobrou da Agenersa apuração sobre denúncias de tamponamento de esgotos por concessionárias. A prática consiste em bloquear ligações de imóveis com contas atrasadas, colocando em risco a saúde pública e o meio ambiente.
O presidente da comissão, deputado Jari Oliveira, afirmou que vai exigir providências e punições para as empresas envolvidas. Moradores de prédios no Centro e na Barra da Tijuca relataram casos semelhantes, envolvendo Águas do Rio e Iguá Saneamento.
Representantes das concessionárias admitiram bloqueios em 31 condomínios, mas alegaram respaldo judicial ou tentativas de negociação. A Rio+Saneamento negou ter usado o procedimento, enquanto a Agenersa classificou a prática como crime ambiental e abriu processos administrativos.
A comissão pretende acompanhar as investigações, solicitar novos esclarecimentos e encaminhar pedidos ao Ministério Público para apurar possíveis crimes ambientais e sanitários decorrentes do tamponamento de esgotos.