Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Exclusivo: Edson Souza, treinador de futebol, comenta mentalidade dos jogadores na atualidade
Nacional
Exclusivo: Edson Souza, treinador de futebol, comenta mentalidade dos jogadores na atualidade
Zubeldía busca evolução do Fluminense antes de jogo da semifinal da Copa do Brasil
Fluminense
Zubeldía busca evolução do Fluminense antes de jogo da semifinal da Copa do Brasil
Colombiano é condenado à prisão perpétua por duplo homicídio no Reino Unido
Mundo
Colombiano é condenado à prisão perpétua por duplo homicídio no Reino Unido
Contas externas do Brasil registram déficit de US$ 9,8 bilhões em setembro
Economia
Contas externas do Brasil registram déficit de US$ 9,8 bilhões em setembro
Crianças de São Pedro da Aldeia terão dia de lazer gratuito neste domingo
Costa do Sol
Crianças de São Pedro da Aldeia terão dia de lazer gratuito neste domingo
Lei obriga placas informativas em obras públicas do Estado do Rio
Política
Lei obriga placas informativas em obras públicas do Estado do Rio
Virginia Fonseca chama mãe de Vini Jr. de ‘mama’ e repercute nas redes: ‘Iludida”
Famosos
Virginia Fonseca chama mãe de Vini Jr. de ‘mama’ e repercute nas redes: ‘Iludida”

Alerj debate reforma tributária em Duque de Caxias

Siga-nos no

Foto: Reprodução

A Comissão de Tributação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) promoveu, nesta segunda-feira (10), audiência pública para falar sobre os efeitos da reforma tributária no Estado do Rio de Janeiro. A reforma está prevista na Proposta de Emenda Constitucional 45/2019, aprovada na Câmara Federal na última sexta-feira. O debate foi realizado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo o presidente da Comissão, deputado Arthur Monteiro (Pode), Duque de Caxias será um dos municípios mais afetados pela aplicação da reforma no estado. “A reforma traz grandes impactos para estados e municípios. É fundamental trazer este debate para a minha cidade de Caxias, uma das que mais arrecada tributos no nosso estado. A nossa principal preocupação é que municípios fluminenses não percam a sua autonomia e muito menos arrecadação”, explicou o parlamentar.

Para o vice-presidente do colegiado, deputado Luiz Paulo (PSD), a reforma será benéfica para todo o país. “Vivemos em um hospício tributário e a reforma tributária vai diminuir o tamanho desse problema. Ela cria um imposto dual, uma alíquota de equilíbrio para o Brasil. Temos que discutir esse tema sob o ponto de vista de ganhos e perdas de receita”, disse.

O Estado do Rio é o segundo maior mercado consumidor do Brasil. Em escala, será um ganho cobrar a alíquota de imposto no destino e não na origem. Na semana passada, a Comissão de Tributação realizou audiência na Alerj com o Secretário Extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, que fez uma exposição da proposta.

Na ocasião, o deputado Luiz Paulo observou a importância de rever os juros cobrados pelo pagamento do serviço da dívida do Estado com a União, para que não sejam superiores ao crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB). “O crescimento econômico do Estado do Rio é muito inferior aos encargos dos contratos da dívida com a União”, enfatizou.

Unificação de impostos

Após ser aprovada na Câmara dos Deputados, a Reforma Tributária segue para o Senado, onde precisa ser aprovada em dois turnos por, pelo menos, três quintos dos parlamentares (49 senadores) para ser promulgada. O texto discutido em Brasília busca simplificar o sistema tributário, reduzir a carga de impostos e aumentar a arrecadação.

A principal mudança será a extinção de cinco tributos. Três deles são federais: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses tributos serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a ser arrecadada pela União.

Dois impostos a serem extintos são locais, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados; e o Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em troca, será criado um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dividido em duas partes. Uma delas será o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS e o ISS. A outra parte do IVA será o CBS.

Participaram da audiência o chefe da Divisão de Tributação da 7ª Região da Receita Federal, José Carlos Sabino, além de representantes da Firjan, Sebrae, Conselho de Contabilidade de Caxias e Associação de Negócios da Zona Oeste.