Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Lula trata como certa reunião com Trump no próximo domingo
Política
Lula trata como certa reunião com Trump no próximo domingo
Alunos da rede estadual vão participar de avaliação que mede qualidade do ensino no país
Estado
Alunos da rede estadual vão participar de avaliação que mede qualidade do ensino no país
STF forma maioria para validar nomeação de parentes em cargos políticos com qualificação
Brasil
STF forma maioria para validar nomeação de parentes em cargos políticos com qualificação
Cabo Daciolo anuncia pré-candidatura à Presidência da República em 2026
Política
Cabo Daciolo anuncia pré-candidatura à Presidência da República em 2026
Caixa libera saque-calamidade do FGTS para moradores de Paraty
Sul Fluminense
Caixa libera saque-calamidade do FGTS para moradores de Paraty
Mais cinco carretas da mulher iniciam atendimentos no Outubro Rosa
Brasil
Mais cinco carretas da mulher iniciam atendimentos no Outubro Rosa
Festa da filha de Virginia Fonseca gera polêmica por suposta cópia de decoração
Famosos
Festa da filha de Virginia Fonseca gera polêmica por suposta cópia de decoração

Alerj instala CPI para solucionar caso de abandono de embarcações na Baía de Guanabara

Siga-nos no

Foto: Divulgação/Por Estadão Conteúdo

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Embarcações foi instalada, na quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O objetivo do colegiado é buscar soluções para o abandono de embarcações no litoral fluminense, a fim de evitar acidentes como a colisão de um navio contra a Ponte Rio-Niterói, ocorrida em 2022, e o encalhe de um graneleiro na Baía de Sepetiba, que aconteceu em maio deste ano.

Durante a reunião, a deputada Lucinha (PSD) foi eleita vice-presidente da comissão e o deputado Márcio Canella (União) foi escolhido para ser o relator. De acordo com o presidente da CPI, deputado Dr. Deodalto (PL), primeira ação da comissão será a realização de uma audiência pública, para a qual serão convocados representantes da Marinha do Brasil e da Companhia Docas do Rio de Janeiro, responsável pela gestão dos portos.

– O objetivo da CPI é investigar e fazer levantamentos detalhados dos casos específicos das embarcações atracadas ou fundeadas, ainda que certificadas ou autorizadas – explicou.

A pedido de Lucinha, a comissão fará uma visita técnica à Baía de Sepetiba devido ao incidente com um graneleiro (tipo de navio especializado no transporte de mercadorias a granel). O encalhe aconteceu em maio do ano passado.

– A embarcação está com um carregamento de minério, que seria destinado à Cingapura, na Ásia, saindo do Porto de Itaguaí. O incidente aconteceu no dia 10 de maio, mas as autoridades só foram informadas cinco dias depois. A visita é necessária para acompanhar a situação de perto – disse a parlamentar.

O membro do colegiado, Valdecy da Saúde (PL) ressaltou que os “cemitérios de navios” prejudicam o turismo e o meio ambiente.

– Precisamos trabalhar em conjunto com a Comissão do Meio Ambiente. Temos uma questão seríssima que é a poluição visual da Baía de Guanabara e a dificuldade do tráfego marítimo realizado lá, que é prejudicado pelos barcos abandonados, dificultando o desenvolvimento do turismo – declarou.

O deputado Jorge Felippe Neto (Avante) demonstrou preocupação com o fato das embarcações abandonadas serem usadas para crimes, como tráfico de drogas e desmanches ilegais.

– A questão dos navios é a ponta de um iceberg. Muitos deles são saqueados, restando apenas o casco, perdendo a viabilidade econômica para o desmonte. O Porto do Rio está operando com apenas 50% de sua capacidade e perde espaço para outros portos nacionais devido à falta de profundidade, porque as baías se tornaram cemitérios – ressaltou.

O deputado Flavio Serafini (Psol), integrante da comissão, destacou durante o encontro que há uma grande quantidade de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara e disse esperar que, ao final dos trabalhos da CPI, seja estabelecido um novo Marco Legal de diretrizes fiscalizatórias.

– Há uma falta de perspectiva ambiental e pouca fiscalização. A gente precisa avançar em uma regulamentação. Vou trazer para esta CPI assuntos que debatemos na Comissão Especial da Baía de Guanabara – pontuou.