Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
STF publica decisão que condenou Bolsonaro por trama golpista e abre prazo para recursos
Brasil
STF publica decisão que condenou Bolsonaro por trama golpista e abre prazo para recursos
Museu do Louvre reabre para visitantes pela primeira vez após roubo de joias
Mundo
Museu do Louvre reabre para visitantes pela primeira vez após roubo de joias
Alerj vota hoje projeto que tira recursos do RioPrevidência para pagar dívida do estado com União
Estado
Alerj vota hoje projeto que tira recursos do RioPrevidência para pagar dívida do estado com União
Câmara Municipal aprova aumento de número de táxis no Rio
Rio de Janeiro
Câmara Municipal aprova aumento de número de táxis no Rio
Justiça absolve todos os réus do caso do incêndio no Ninho do Urubu
Destaque
Justiça absolve todos os réus do caso do incêndio no Ninho do Urubu
Com voto de Cármen Lúcia, STF forma maioria para condenar réus do núcleo da desinformação
Política
Com voto de Cármen Lúcia, STF forma maioria para condenar réus do núcleo da desinformação
OpenAI lança navegador Atlas com integração ao ChatGPT para concorrer com Google
Mundo
OpenAI lança navegador Atlas com integração ao ChatGPT para concorrer com Google

Alimentos ultraprocessados matam 57 mil pessoas por ano no Brasil

Siga-nos no

Foto: Reprodução/Banco de Imagens

Um estudo brasileiro feito por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP), publicado na revista científica American Journal of Preventive Medicine, mostra que, no Brasil, aproximadamente 57 mil mortes precoces por ano de pessoas entre 30 a 69 anos são atribuíveis ao consumo de alimentos ultraprocessados.

A pesquisa brasileira foi feita com base no consumo nacional de alimentos entre 2017 e 2018 e dados demográficos e de mortalidade para 2019. Essa é a primeira vez que um estudo desenvolve e aplica um modelo de análise comparativa de risco para estimar as mortes totais atribuíveis ao consumo de alimentos ultraprocessados em um país a partir de dados nacionais de consumo alimentar, demografia e mortalidade.

Em 2019, 541.160 pessoas com idades entre 30 e 69 anos morreram. Os cálculos feitos pelos pesquisadores apontam que aproximadamente 57 mil dessas mortes estão associadas ao consumo de alimentos ultraprocessados. Isso representa 10,5% de todas as mortes prematuras em adultos de 30 a 69 anos.

No estudo, os pesquisadores apontam que a redução de apenas 10% das calorias consumidas através de alimentos ultraprocessados na dieta diária dos adultos brasileiros seria capaz de poupar a vida de 5.900 pessoas. Já a redução de 50% da ingestão teria o potencial de evitar 29.300 mortes.

Os pesquisadores concluíram que os alimentos ultraprocessados representavam de 13% a 21% da ingestão total de calorias diárias de adultos brasileiros na faixa etária estudada. O consumo deste tipo de comida está associado, a um risco mais elevado de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, vários tipos de câncer, depressão e perda cognitiva, entre outras doenças.

O estudo orienta que as pessoas evitem o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior prazo de validade. Isso porque alimentos dessa natureza “viciam” o cérebro e o paladar, por conta da presença de gorduras saturadas, açúcar e sal, e ingredientes que estimulam o vício.

Entre os alimentos apontados pelo Ministério da Saúde, como ultraprocessados, estão: Biscoitos, sorvetes e guloseimas; Bolos; Cereais matinais; barras de cereais; Sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; Salgadinhos “de pacote”; Refrescos e refrigerantes; Achocolatados; Iogurtes e bebidas lácteas adoçadas; Bebidas energéticas; Caldos com sabor carne, frango ou de legumes; Maionese e outros molhos prontos; Produtos congelados e prontos para consumo (massas, pizzas, hambúrgueres, nuggets, salsichas, etc.); Pães de forma; Pães doces e produtos de panificação que possuem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar e outros aditivos químicos.