Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Paciente salta de ambulância em movimento durante transferência em túnel do Rio
Rio de Janeiro
Paciente salta de ambulância em movimento durante transferência em túnel do Rio
Após rebelião, 14 menores fogem de unidade socioeducativa na Ilha do Governador
Rio de Janeiro
Após rebelião, 14 menores fogem de unidade socioeducativa na Ilha do Governador
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada
Política
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Rio de Janeiro
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Sul Fluminense
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
Nova Iguaçu
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Brasil
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana

Brasil entrega hoje resposta sobre investigação comercial do governo Trump

Estados Unidos alegam que práticas ‘desleais’ brasileiras estariam prejudicando economia local.

Siga-nos no

O Ministério das Relações Exteriores enviará nesta segunda-feira (18/08) ao governo de Donald Trump a resposta sobre a investigação comercial aberta pelos Estados Unidos. O documento será protocolado pela Embaixada brasileira em Washington.

Em 15 de julho, quando iniciou a investigação, o governo americano acusou o Brasil de cometer práticas “desleais”, prejudicando a economia local (leia mais detalhes abaixo). Os Estados Unidos são o segundo principal parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China. Conforme o Itamaraty, uma força-tarefa formada por vários órgãos foi criada para elaborar a resposta do governo brasileiro.

No contexto da investigação comercial, conduzida pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre uma parte dos produtos brasileiros vendidos no mercado americano, a exemplo da carne bovina e do café.

Outros produtos, inicialmente taxados, acabaram entrando numa lista de exceções definida pelo próprio governo americano, a exemplo do suco de laranja e de derivados do aço.

Trump tem dito que a relação comercial com o Brasil é deficitária para os EUA. Na verdade, os americanos mais exportam para o Brasil do que importam, em valor agregado. Cálculos do governo brasileiro, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estimam que, nos últimos 15 anos, o saldo da balança comercial foi positivo para os Estados Unidos em mais de US$ 400 bilhões. Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores publicou uma mensagem em uma rede social na qual afirmou que o Brasil “não vai desistir de negociar” com os Estados Unidos.

A investigação
A medida norte-americana foi tomada com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974 — que prevê a investigação de práticas estrangeiras desleais que impactam o comércio americano. O julgamento ocorrerá nos EUA.

Alguns dos alvos da investigação são o Pix, algumas tarifas chamadas de injustas e preferenciais, a aplicação de medidas anticorrupção, a proteção da propriedade intelectual e a comercialização do etanol brasileiro.

Os Estados Unidos alegam que essas práticas seriam desleais e estariam prejudicando “empresas, trabalhadores, agricultores e inovadores tecnológicos dos EUA”. Caso a investigação conclua que o Brasil comete práticas desleais, os Estados Unidos podem aplicar mais tarifas, suspender benefícios comerciais, entre outras retaliações