Antes de mais nada, o futuro de Bruno Henrique segue indefinido. O nome do atacante ficou de fora da pauta da nova sessão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marcada para esta sexta-feira (10).
Ao todo são dez processos na fila. Com isso, a decisão final sobre o caso do camisa 27 será adiada mais uma vez. Enquanto aguarda o julgamento, o jogador continua atuando normalmente, amparado por um efeito suspensivo concedido em 13 de setembro.
A medida permite que Bruno Henrique entre em campo até que o recurso da defesa até que o Pleno julgue o caso. O atacante recebeu uma pena significativa na Primeira Comissão Disciplinar, em 4 de setembro, com suspensão de 12 partidas e multa de R$ 60 mil.
A punição foi pela acusação de que teria forçado um cartão amarelo na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, para beneficiar apostadores. O departamento jurídico do Flamengo contestou a decisão e conseguiu manter o jogador à disposição enquanto o processo estiver aberto.
Bruno Henrique também responde a processo por gesto obsceno na Libertadores?
Paralelamente, Bruno Henrique também terá de prestar esclarecimentos à Conmebol nesta sexta-feira (10). O órgão o intimou após gestos considerados obscenos durante a comemoração da classificação sobre o Estudiantes, nas quartas de final da Libertadores.
O episódio ganhou repercussão na imprensa argentina, o que levou a entidade sul-americana a abrir um processo disciplinar. Por fim, a denúncia da Unidade Disciplinar da Conmebol se baseia nos artigos 2b e 2c do regulamento, que tratam de atitudes ofensivas e violação dos padrões de conduta no esporte.
Portanto, caso seja o Pleno o considere culpado, o atacante pode receber uma multa ou até ser suspenso. Em suma, o número de partidas será arbitrado pelos auditores, ou poderá ser por tempo determinado. Nesse caso, ele seria um desfalque importante para o Flamengo na semifinal contra o Racing.
*Reportagem: André Luiz Costa/ Agência RTI Esporte