A proposta é de autoria dos vereadores Pedro Duarte (Novo) e Talita Galhardo (PSDB), e precisa passar por duas votações com intervalo de 48 horas para seguir à sanção do prefeito.
Segundo os autores, o objetivo é garantir que recursos públicos não financiem shows com mensagens que glorificam o tráfico ou o crime organizado. “Uma coisa é liberdade de expressão; outra é o poder público pagar, com dinheiro do contribuinte, espetáculos que cultuam o tráfico”, disse Pedro Duarte.
O projeto ganhou o apelido por referência ao rapper Oruam (nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno), filho de Marcinho VP, chefe do Comando Vermelho, condenado por assassinato e tráfico. O artista tem tatuagens em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, e suas letras já motivaram polêmicas sobre apologia ao crime.
Propostas semelhantes estão sendo discutidas em São Paulo e também no Congresso Nacional, em projeto apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP).