Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
‘AeroFla’ tem confusão no fim e PM usa gás de pimenta e balas de borracha
Mais Quentes
‘AeroFla’ tem confusão no fim e PM usa gás de pimenta e balas de borracha
Estados integrantes do Cosud terão atuação conjunta para o combate ao crime organizado
Estado
Estados integrantes do Cosud terão atuação conjunta para o combate ao crime organizado
Receita alerta para falsas cobranças com nome e CPF
Brasil
Receita alerta para falsas cobranças com nome e CPF
Rio inicia vacinação de gestantes contra vírus da Bronqueolite
Rio de Janeiro
Rio inicia vacinação de gestantes contra vírus da Bronqueolite
Prefeitura monta esquema especial para AeroFla rumo a Doha, no Catar
Mais Quentes
Prefeitura monta esquema especial para AeroFla rumo a Doha, no Catar
Dois bares e um restaurante japonês são interditados em Botafogo por péssimas condições de higiene
Rio de Janeiro
Dois bares e um restaurante japonês são interditados em Botafogo por péssimas condições de higiene
Previsão do tempo indica fim de semana com sol forte e sem chuvas no Rio
Mais Quentes
Previsão do tempo indica fim de semana com sol forte e sem chuvas no Rio

Castro pede autonomia dos estados e novo modelo policial na PEC da Segurança

Para governador, Constituição está defasada e não responde à força do crime organizado

Siga-nos no

Em Brasília, o governador Cláudio Castro defendeu mudanças profundas na PEC da Segurança durante audiência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25). Ele afirmou que a Constituição atual não acompanha mais a complexidade do crime organizado e que o país precisa de uma reorganização urgente das competências policiais, de um novo modelo de financiamento e de regras que garantam autonomia aos estados.

Castro reforçou que a PEC deve modernizar o sistema de segurança pública, com a União coordenando a estrutura nacional, mas sem enfraquecer o papel dos governos estaduais. Para isso, defendeu ciclos de competência claros para as polícias estaduais e a manutenção da subordinação das corporações aos governadores.

O governador também cobrou um mecanismo de compensação financeira para estados que bancam, com recursos próprios, operações contra crimes de competência federal — situação que, segundo ele, acontece frequentemente no Rio de Janeiro.

Financiamento e ajustes no sistema

Entre as propostas apresentadas, Castro sugeriu destinar parte da arrecadação das plataformas de apostas — as bets — para ações de segurança pública. Defendeu ainda um Conselho Nacional de Segurança mais enxuto e independente, além da revisão da atuação da Polícia Federal dentro da divisão de competências.

O governador pediu a separação entre os fundos penitenciários e os de segurança pública, afirmando que a fusão atual dificulta a boa gestão dos recursos.

Modelo defasado

Castro destacou que os estados investem pesado no setor — apenas o Rio destina cerca de R$ 16 bilhões por ano —, mas afirmou que o problema central é estrutural. Para ele, a criminalidade mudou, passou a dominar territórios e a explorar comunidades, enquanto o sistema institucional segue ultrapassado.

A PEC da Segurança, segundo Castro, só terá efeito real se estabelecer bases constitucionais sólidas e respeitar o equilíbrio federativo.

Instalada em 9 de setembro de 2025, a Comissão Especial analisa a proposta enviada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que pretende constitucionalizar o SUSP e redefinir competências entre União, estados e municípios no combate ao crime organizado.