O governador Cláudio Castro suspendeu a cessão e a permuta de policiais militares, civis, agentes penitenciários, bombeiros e integrantes da Defesa Civil para qualquer órgão fora da segurança pública. A determinação, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial, vale até 28 de fevereiro de 2026 e foi comunicada em reunião no Palácio Guanabara. A medida ocorre em um período de maior fluxo turístico e de aumento da demanda operacional.
Segundo Castro, a suspensão garante que delegacias e quartéis permaneçam com efetivo completo para enfrentar a escalada do crime organizado. O governador afirmou que a restrição ficará em vigor até depois do Carnaval, reforçando a presença das forças de segurança nas ruas e em áreas consideradas críticas. A decisão foi alinhada com a cúpula do setor.
Nos bastidores, aliados apontam que a medida prepara o terreno para uma nova fase de megaoperações articuladas pelo governo. De acordo com relatos, há um pacote de ações pronto para ser deflagrado a qualquer momento, aproveitando o impacto das operações recentes e o aumento da aprovação popular. A estratégia envolve atuação integrada entre as corporações.
O governo afirma que o período exige reforço máximo do efetivo, especialmente na Região Metropolitana. A justificativa oficial destaca que o fim do ano concentra mais turistas, eventos e circulação de pessoas, o que demanda maior presença do Estado. As forças de segurança devem operar com foco em resposta rápida e ocupação de áreas vulneráveis.
A decisão passa a orientar o planejamento operacional dos próximos meses. Delegacias, quartéis e unidades especializadas devem absorver agentes que antes estavam cedidos, ampliando a capacidade de atuação em todo o território fluminense.






