O Ministério da Justiça anunciou que o Celular Seguro passa a permitir o bloqueio de aparelhos roubados mesmo quando o aplicativo não estava instalado no smartphone. A mudança foi apresentada pelo secretário-executivo Manoel Neto, que explicou que o processo pode ser feito usando outro dispositivo. O cidadão informa data, horário e linha telefônica usada no aparelho extraviado.
O governo afirma que o bloqueio pode ser solicitado em até 15 dias após o roubo ou furto. Por esse caminho, não há necessidade de informar o IMEI. A plataforma possibilita bloquear o aparelho, a linha e aplicativos financeiros, além de ativar o modo recuperação. Cerca de 3,6 milhões de pessoas já cadastraram seus dispositivos no sistema.
O Celular Seguro também envia avisos para aparelhos que tenham sido roubados e venham a ser revendidos. A mensagem orienta o usuário a consultar o site da plataforma. Caso tenha nota fiscal, deve ir à delegacia para esclarecer a origem. Sem o documento, é necessário devolver o aparelho na unidade policial.
A ferramenta permanece integrada ao gov.br e mantém o processo de registro de telefones para quem desejar cadastrar dados previamente. O programa segue acumulando bloqueios desde abril e integra ações federais voltadas à redução do uso indevido de celulares subtraídos. O objetivo é facilitar a interrupção rápida do acesso ao aparelho.
Confira como se cadastrar no Celular Seguro
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Baixe o aplicativo para Android ou iPhone (iOS)
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Faça o login com a conta gov.br
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Clique em “Registrar telefone”
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Selecione “Cadastrar telefone”
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Insira os dados do aparelho e, opcionalmente, uma pessoa de confiança
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Clique em “Cadastrar”
Como usar o Celular Seguro
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Bloquear o aparelho
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Bloquear a linha telefônica
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Bloquear contas e aplicativos bancários vinculados ao dispositivo






