O preço do seguro voltou a escancarar desigualdades regionais no Rio de Janeiro em novembro. De acordo com o IPSA + IPSM – Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx, empresa da Serasa Experian, o Centro manteve o seguro de moto mais caro da cidade, enquanto a Zona Norte concentrou os maiores índices no seguro de automóvel.
No recorte por região, o seguro de moto no Centro chegou a 15,9%, o maior da capital. A Zona Sul apresentou o menor índice, com 12,1%. Já no seguro de auto, a Zona Norte liderou com 7,9%, superando as demais áreas da cidade.
As diferenças ficam ainda mais evidentes quando o levantamento cruza outros critérios. Veículos com idade entre seis e dez anos registraram índice de 6,7%, enquanto carros zero quilômetro ficaram em 3,0%. Modelos avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil concentraram os maiores percentuais, enquanto veículos acima de R$ 150 mil recuaram para 2,8%.
O tipo de combustível também influencia o preço. Carros elétricos atingiram índice de 4,9%, seguidos pelos movidos a gasolina, com 3,6%, diesel, com 3,1%, e híbridos, que ficaram em 2,8%.
Para Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor, o Rio é um dos exemplos mais claros de variação interna no país. “A dinâmica urbana do Rio cria bolsões muito distintos. Áreas com maior fluxo, maior incidência de sinistros e características específicas de circulação acabam pressionando o preço do seguro”, afirma. Segundo ele, entender essas diferenças regionais e contar com a orientação de um corretor é decisivo na contratação.
No cenário nacional, o IPSA fechou novembro em 4,8% e o IPSM em 9,4%. O levantamento também indica que o seguro novo segue como a modalidade mais cara e que os jovens continuam concentrando os maiores índices.






