O Chelsea entrou para a história mais uma vez ao conquistar o título da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, vencendo o Paris Saint-Germain por 3 a 0 na final disputada no MetLife Stadium, nos Estados Unidos. Com grande atuação de Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência, os Blues ergueram a taça inédita de campeões da Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
Diante de mais de 81 mil torcedores, o time inglês foi dominante desde o apito inicial. A vitória sobre o PSG, considerado um dos favoritos ao título, foi construída com maturidade tática, intensidade ofensiva e uma defesa sólida – combinação perfeita sob o comando do técnico Enzo Maresca.
Primeiro tempo avassalador
O Chelsea começou a partida em ritmo forte e abriu o placar logo aos 22 minutos, quando Cole Palmer recebeu em profundidade, cortou para o meio e finalizou com categoria no canto esquerdo de Donnarumma. O segundo gol veio apenas oito minutos depois, aos 30, em jogada parecida: Palmer aproveitou a desatenção da zaga francesa e marcou novamente, consolidando o domínio inglês.
Antes do intervalo, o time londrino ainda teve tempo de ampliar. Em rápido contra-ataque puxado por Sterling, Palmer encontrou João Pedro, que bateu cruzado para fazer 3 a 0 aos 43 minutos. O PSG, desorganizado e nervoso, terminou a primeira etapa completamente abatido.
Segundo tempo de controle e segurança
Com ampla vantagem no placar, o Chelsea administrou o jogo na segunda etapa. O PSG, que havia eliminado o Real Madrid com uma goleada surpreendente na semifinal, não conseguiu repetir a performance. Messi, lesionado, não entrou em campo, e Mbappé, bem marcado por Disasi e Badiashile, pouco apareceu.
Aos 83 minutos, a situação do time francês piorou ainda mais com a expulsão de João Neves, após falta dura em Caicedo. A partir daí, restou ao Chelsea apenas esperar o apito final para comemorar mais uma conquista internacional.
Cole Palmer: estrela da final
O grande nome da decisão foi, sem dúvidas, Cole Palmer. O jovem meia-atacante de 23 anos, revelado pelo Manchester City, assumiu o protagonismo da equipe durante o torneio e teve atuação brilhante na final, sendo eleito o Melhor Jogador da Partida.
Além dos dois gols e da assistência, Palmer foi peça-chave na construção das jogadas e na pressão alta que sufocou a saída de bola do PSG. O desempenho solidifica sua ascensão como um dos principais talentos do futebol europeu.
Enzo Maresca e o renascimento dos Blues
A conquista também marca um momento especial para o técnico Enzo Maresca, que assumiu o Chelsea em 2024 e rapidamente implementou um modelo de jogo baseado em posse de bola inteligente, transições rápidas e valorização de jovens talentos.
Depois de anos de instabilidade e altos investimentos sem retorno esportivo, o Chelsea reencontra o caminho dos títulos e afirma sua força no cenário internacional. Esta é a segunda vez que o clube levanta a taça do Mundial de Clubes — a primeira havia sido em 2021, após vitória sobre o Palmeiras.
Premiação e impacto financeiro
O título rendeu ao clube US$ 105 milhões em premiações acumuladas ao longo do torneio, podendo chegar a US$ 115 milhões com bônus por desempenho e direitos comerciais. Além disso, a visibilidade alcançada na competição, disputada em solo norte-americano, reforça a marca global do Chelsea.
Campanha até a final
O Chelsea estreou com vitória por 2 a 0 sobre o Los Angeles FC, depois passou por adversários como Palmeiras, Fluminense e Benfica em sequência. A final contra o PSG coroou uma campanha praticamente perfeita: invicto, com 14 gols marcados e apenas 2 sofridos em seis partidas.
O futuro dos campeões
O bicampeonato mundial não apenas coloca o Chelsea entre os grandes vencedores da nova era do futebol de clubes como também fortalece o projeto esportivo do clube para a temporada 2025/26. Com um elenco jovem, estruturado e ambicioso, os Blues voltam à Europa como candidatos aos principais títulos do continente.
Escalações:
Chelsea (3-4-3) – Técnico: Enzo Maresca
Robert Sánchez; Axel Disasi, Benoît Badiashile, Levi Colwill; Reece James (c), Moisés Caicedo, Conor Gallagher (Enzo Fernández, 74′), Marc Cucurella; Cole Palmer (Noni Madueke, 81′), João Pedro (Christopher Nkunku, 68′), Raheem Sterling (Nicolas Jackson, 74′)
Suplentes não utilizados: Petrovic, Gusto, Ugochukwu, Chukwuemeka, Casadei
Gols: Palmer (22′, 30′), João Pedro (43′)
Paris Saint-Germain (4-3-3) – Técnico: Luis Enrique
Gianluigi Donnarumma; Achraf Hakimi, Marquinhos (c), Lucas Beraldo, Nuno Mendes; Manuel Ugarte (Vitinha, 70′), João Neves, Fabián Ruiz (Zaire-Emery, 63′); Ousmane Dembélé (Barcola, 70′), Gonçalo Ramos, Kylian Mbappé
Suplentes não utilizados: Arnau Tenas, Mukiele, Danilo Pereira, Lee Kang-in
Expulsão: João Neves (83′)