Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada
Política
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Rio de Janeiro
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Sul Fluminense
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
Nova Iguaçu
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Brasil
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Brasil
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Mundo
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão

Cinco PMs são presos por crimes em megaoperação no Rio

Outros cinco são alvo de mandados de busca e apreensão

Siga-nos no

Reprodução

Cinco policiais militares do Batalhão de Choque foram presos nesta sexta-feira durante uma ação da Corregedoria-Geral da PM. Eles são investigados por crimes cometidos na Operação Contenção, realizada em 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com 122 mortes. Outros cinco PMs tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos.

As investigações partem da análise das imagens das câmeras corporais utilizadas pelos agentes no dia da operação. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, o material foi enviado à 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que identificou indícios de crimes militares durante o serviço. A corporação afirmou, em nota, que não compactua com desvios de conduta.

Entre os elementos investigados está o furto de um fuzil, apontado pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj. A presidente da comissão, deputada Dani Monteiro, afirmou que o armamento poderia ter sido destinado à revenda para criminosos. O grupo acompanha o caso desde o início da operação e tem atuado para garantir transparência e preservação de provas.

O material colhido pela comissão foi apresentado ao ministro Alexandre de Moraes, no STF, dentro da ADPF 635. A demanda central tem sido a federalização das investigações, dada a gravidade do caso. A comissão também relata que recebeu denúncias de violações no território durante e após a megaoperação.

A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública divulgou relatório apontando relatos de moradores e familiares sobre mortes de inocentes, prisões indevidas e casos de assédio praticado por policiais. A Operação Contenção foi anunciada pela Segurança Pública do Rio como resposta ao avanço do Comando Vermelho, mas o principal alvo, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi preso.