A segunda edição do CNU (Concurso Nacional Unificado), realizada neste domingo (5), teve 42,8% de abstenções, segundo divulgou a ministra Esther Dweck, do MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos). Do total de 761,5 mil inscritos, seis em cada dez compareceram. O número é menor do que o de 2024, quando metade dos inscritos não compareceu.
O número é menor do que o de 2024, quando metade dos inscritos não compareceu.
As provas objetivas ocorreram em 228 cidades do país, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal. Ao todo, há 3.652 vagas em 32 órgãos públicos. O gabarito oficial do concurso será divulgado nesta segunda (6). O resultado desta primeira fase está previsto para sair no dia 12 de novembro.
Somente os aprovados nos exames objetivos são convocados para a segunda fase, que será realizada em 7 de dezembro. Para garantir maior diversidade na segunda etapa, o MGI alterou o edital do concurso a poucos dias da seleção.
Dentre as alterações estão a regra de que cargos com até 25 vagas terão um número mínimo de candidatos aprovados na prova objetiva. Nesses casos, para a segunda fase, serão chamadas ao menos nove pessoas de cada modalidade, incluindo ampla concorrência, pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência.
O total de participantes é bem menor do que na edição de 2024, que contou com 2,1 milhões de candidatos inscritos e cerca de 1 milhão presentes no dia de aplicação das provas.
Neste ano, o bloco que mais registrou inscrições foi o nove, onde estão as vagas de ensino médio. Ao todo, foram 177.598 inscritos para 340 postos distribuídas entre nove agências reguladoras.
Nesta segunda edição do concurso, mais órgãos ofereceram cargos com um menor número de vagas. Em 2024, eram 6.640 vagas em 21 órgãos públicos, com salários de até R$ 21 mil.