O governo federal abriu uma nova licitação para o aluguel de 33 lojas desocupadas na Cobal do Humaitá, tradicional centro comercial localizado na zona sul do Rio de Janeiro. Os espaços variam entre 40 e 200 metros quadrados e poderão abrigar negócios como restaurantes, floriculturas, hortifrutis, peixarias e delicatessens.
Os contratos terão duração de dez anos e serão firmados por meio de pregão eletrônico. Segundo o edital publicado no Diário Oficial da União, os atuais permissionários terão prioridade para apresentar propostas até o dia 14 de outubro, antes da abertura para novos interessados.
Patrimônio histórico e resistência
Inaugurada em 1971, a Cobal do Humaitá resistiu ao tempo e ao avanço do mercado imobiliário. Projetos para transformar o espaço em empreendimentos residenciais foram cogitados por construtoras, mas nunca saíram do papel, em parte graças à mobilização de comerciantes e da comunidade local.
Atualmente, a administração do espaço é responsabilidade da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
Reformas e revitalização
Nos últimos anos, a Cobal passou por intervenções de recuperação, incluindo a reforma de três banheiros e a restauração do mezanino, que havia sido danificado por um incêndio. O local também recebeu nova pintura, em um esforço para valorizar o espaço e atrair tanto novos empreendedores quanto o público consumidor.
Nova fase para a Cobal
A expectativa é que a reocupação dos espaços ajude a revitalizar a Cobal do Humaitá como um centro de abastecimento e polo gastronômico, mantendo sua tradição como ponto de encontro de moradores e turistas da cidade.