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Começa a 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty

Neste ano, são mais de 630 debates, painéis de discussão, lançamentos de livros, contação de histórias, eventos culturais em geral, entre outras atividades

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Já começou a 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O evento literário realizado no litoral sul fluminense desde 2003 se tornou um marco para outras iniciativas semelhantes no país e, desde o ano passado, conta com um plano plurianual aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, rumo a completar 25 anos de existência. Neste ano, são mais de 630 debates, painéis de discussão, lançamentos de livros, contação de histórias, eventos culturais em geral, entre muitas outras variedades, durante os cinco dias da Festa, que vai até o próximo domingo (3/08).

No ano em que homenageia Paulo Leminski (1944-1989) – poeta curitibano que se utilizou de conhecimentos variados para construir uma poesia feita de cortes rápidos e recheada de imagens visuais –, a Flip se projeta também como espaço de discussão política. Nomes como Marina Silva e Ilan Pappe se somam na programação principal a escritores mais “literários”, como Rosa Montero, Sandro Veronesi, Gaël Faye, Alice Ruiz, Claudia Roquette-Pinto e muitos outros.

Neste ano, a Festa também mudou sua configuração espacial na Praça da Matriz, no Centro Histórico de Paraty – o Auditório da Matriz, com ingressos à venda, fica próximo à margem do Rio Perequê-Açu, ao lado da Livraria da Travessa e do novo Café da Flip. O projeto Caprichos & Relaxos ocupará este espaço inédito, recebendo 15 poetas brasileiros a convite da curadora literária, Ana Lima Cecílio. Cada convidado terá 20 minutos para realizar uma apresentação autoral com leitura e performances de poemas.

Do outro lado da Praça, costeando a Rua da Cadeia – ponto boêmio da cidade –, fica o Auditório da Praça, que transmite todas as mesas realizadas na tenda principal de maneira gratuita. A agenda principal também é transmitida pelo site e YouTube da Flip e pelo canal Arte1.

Outra mudança é que a Flip melhorou a visibilidade das editoras independentes na Praça Aberta, que fica do outro lado da ponte, na região do Areal do Pontal. De acordo com a organização, a ideia da Praça Aberta é ser um lugar de encontro, “onde ocorre uma programação paralela ao Programa Principal, de modo a ampliar e democratizar o debate, valorizando a bibliodiversidade”.

Uma presença inédita na Flip deste ano é também institucional: neste ano, a Casa MinC faz a sua estreia no evento, realizada em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no sobrado do órgão, no Centro Histórico da cidade, e dividirá espaço com a já tradicional Casa do Cordel. O espaço vai receber representantes do Ministério da Cultura e de entidades vinculadas, como a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte). A programação contempla temas como políticas culturais, leitura e democracia, acervos literários e fomento à cultura nos estados e municípios.

A Flip é um projeto realizado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal e pela Associação Casa Azul, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com patrocínio Jequitibá do Nubank, patrocínio Figueira da Vale, patrocínio Guapuruvu do Itaú Unibanco e da Motiva, por meio de seu Instituto, patrocínio Cedro do Sesc, da Maqmóveis e de O Globo, patrocínio Araribá da Globo Livros, e apoio institucional da Prefeitura de Paraty, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e do Museu do Território.