Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Crianças participam de ação ambiental no Horto do Fonseca, em Niterói
Niterói
Crianças participam de ação ambiental no Horto do Fonseca, em Niterói
Corpo amarrado com cordas e fitas é encontrado em rua de Inhaúma
Rio de Janeiro
Corpo amarrado com cordas e fitas é encontrado em rua de Inhaúma
Polícia prende homem com 59 kg de pepino-do-mar em Paraty
Costa Verde
Polícia prende homem com 59 kg de pepino-do-mar em Paraty
Troca de tiros entre PMs deixa um morto em Vila Valqueire
Rio de Janeiro
Troca de tiros entre PMs deixa um morto em Vila Valqueire
Explosão em Olinda deixa dois mortos e nove feridos
Brasil
Explosão em Olinda deixa dois mortos e nove feridos
Alcione critica final de ‘Vale Tudo’ durante show: ‘Achei xoxo’
Famosos
Alcione critica final de ‘Vale Tudo’ durante show: ‘Achei xoxo’
Coroa da imperatriz Eugénia é encontrada após roubo no Louvre
Mundo
Coroa da imperatriz Eugénia é encontrada após roubo no Louvre

CPI do INSS rejeita convocação do irmão de Lula e quebra de sigilo de publicitária

Frei Chico não é citado nas investigações da Polícia Federal e da CGU.

Siga-nos no

A CPI do INSS rejeitou nesta quinta-feira (16) um pedido de convocação de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para depor à comissão. O requerimento foi derrubado por 19 votos a 11, com apoio da base governista.

Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical (Sindnapi), teve endereços da entidade alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Sem Desconto, que apura um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Diferentemente de outros dirigentes do sindicato, ele não é citado no inquérito.

“O Frei Chico ingressou no sindicato em 2024. As irregularidades começaram em 2019, durante o governo Bolsonaro. Ele não tem função administrativa ou financeira e não é citado nas investigações”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na CPI.

Na mesma sessão, os parlamentares também rejeitaram a quebra de sigilo da publicitária Danielle Fonteles e da empresa dela. Fonteles teria recebido R$ 5 milhões do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, entre novembro de 2023 e março de 2025. As defesas afirmam que o valor se refere à compra não concluída de um imóvel em Trancoso (BA).

A CPI, porém, aprovou a quebra do sigilo bancário do advogado Eli Cohen, autor das primeiras denúncias sobre o caso, no período de janeiro de 2015 a outubro de 2025. Em depoimento anterior, Cohen detalhou o funcionamento do esquema e acusou dirigentes do INSS de participação direta nas fraudes.

“Esse crime não poderia ter sido realizado sem o envolvimento do presidente do INSS, do Departamento de Benefícios e, na minha opinião, até de um ministro da Previdência”, disse Cohen à comissão.

Antes da votação, governistas e oposição chegaram a um acordo para retirar os requerimentos de quebra de sigilo do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que não foram levados à votação.

A sessão também contou com o depoimento de Cícero Marcelino de Souza Santos, assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf. Em junho de 2023, a Conafer recebeu R$ 13 milhões e, no mesmo dia, repassou R$ 900 mil a empresas ligadas a Santos e sua esposa.

A Conafer nega irregularidades e afirma que as transferências fazem parte do fluxo normal de suas obrigações contratuais.