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Crime ecológico em Angra dos Reis: Polícia Ambiental e MPRJ apuram denúncias

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Imagem: Reprodução

Após denuncias de crime ambiental em obras no interior de dois terrenos na Ilha Jorge, em Angra dos Reis, na Costa Verde, o Comando de Polícia Ambiental e o Ministério Público do Rio realizam uma apuração nesta manhã de quinta-feira (20).

Segundo os moradores do condomínio da ilha, obras invadiram a área verde permanente, que por lei não poderia ser retirada. Além do corte de árvores da Mata Atlântica, escavações, terraplanagem, utilização de pedras e rochas naturais de área preservada para construir um muro dentro do mar, contrariando as leis ambientais e normas administrativas vigentes, no âmbito federal, estadual e municipal.

Com a grave situação que o condomínio se encontra, os próprios moradores pedem a interferência de órgãos responsáveis para impedir o avanço da degradação da área verde.

O empresário Wagdy Nassib Radwan se apresenta nas reuniões de condomínio como o responsável pelo lote 119-B, tendo o seu filho, Daniel de Oliveira Radwan, como procurador do terreno. Já o terreno 42-B foi repassado por Wagdy para o seu sócio, Antonio José Barbosa Teles.

As obras no lote começaram em outubro do ano passado. Dois meses depois, o condomínio, que leva o mesmo nome da ilha, enviou a primeira notificação de irregularidades ao procurador do terreno, porém, as obras não foram paralisadas, muito menos a apresentação de um documento que comprovasse a legalidade da movimentação da terra.

Segundo os moradores, seria impossível os responsáveis pelas obras obterem autorização legal, já que a área é considerada de preservação ambiental.

No dia 3 de junho deste ano, uma reunião de moradores foi realizada na tentativa de resolver a situação e estabelecer um diálogo com os proprietários do terreno. O encontro ocorreu às 10h e contou com a presença de Wagdy Radwan, Daniel Radwan, Antonio Teles e, de forma surpreendente para os condôminos, o deputado estadual Anderson Moraes.

O parlamentar, que também é presidente da Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), não possui nenhum dos cerca de 150 imóveis no condomínio. Os moradores interpretaram a participação do deputado, convidado pelos empresários envolvidos nas obras mencionadas, como uma forma de intimidação contra as outras partes envolvidas.