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Criminosos pagavam “mesada” para evitar investigações de delegacia comandada por Rivaldo

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Imagem: Reprodução Lupa

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre as investigações do caso Marielle cita um documento que afirmava que o delegado Rivaldo Barbosa, preso no domingo (24/03) pela morte da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, interferia no andamento e na elucidação de casos envolvendo bicheiros. As investigações mostraram que pagamentos para obstruir investigações poderiam chegar a R$ 300 mil.

O documento que falava sobre Rivaldo e foi citado pela PF foi produzido durante a intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, em 2018, e que foi encaminhado aos generais Walter Braga Netto, então interventor, e Richard Fernandez Nunes, o secretário de Segurança.

Segundo as investigações, a intenção da obstrução destes casos era proteger os contraventores e seus crimes. O material está dentro do relatório da Polícia Federal que embasou a prisão de Rivaldo e dos irmãos Brazão.

Em depoimento aos policiais federais, Orlando Curicica contou que existia um sistema de pagamento mensal previsto para que o comando da Delegacia de Homicídios não investigasse os assassinatos. O pagamento funcionava como uma mesada e variava entre R$ 60 mil a R$ 80 mil. Segundo ele, remessas adicionais deveriam ser pagas nos casos dos crimes que deixavam provas e rastros.

 

Posição do Governo do Estado

O Governo do Estado, em nota oficial, afirmou que vem acompanhando a operação da Polícia Federal, inclusive três delegados da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, escolhidos em comum acordo com a PF, acompanharam as diligências que envolvem dois delegados e um comissário.

Segundo a nota, a Corregedoria Geral Unificada, sob a liderança do desembargador Antônio José Ferreira Carvalho, vai apurar a conduta destes policiais com o devido rigor necessário. A mensagem reafirma que o governo está apoiando as instituições para o desfecho final do crime.