A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira, 1º, ao ministro Alexandre de Moraes autorização para que dois médicos, um cardiologista e um fisioterapeuta da equipe dele o atendam na carceragem da Polícia Federal, em Brasília. O pedido, apresentado com urgência ao Supremo Tribunal Federal, inclui um cardiologista e um fisioterapeuta que acompanham a condição clínica do ex-presidente.
Os advogados afirmam que a continuidade do atendimento é necessária, especialmente diante do histórico de problemas de saúde de Bolsonaro. Antes mesmo da execução da pena, Moraes havia determinado que ele recebesse assistência médica em tempo integral, em regime de plantão, durante a prisão preventiva na PF do Distrito Federal.
A defesa insiste em que o ex-presidente não tem condições de permanecer no regime fechado. Eles já haviam solicitado prisão domiciliar humanitária, alegando fragilidade em seu estado de saúde. Como parte da argumentação, enviaram ao STF um relatório médico que lista dez problemas clínicos.
O documento, assinado por médicos particulares, descreve cirurgias decorrentes da facada de 2018, episódios recentes de pneumonia e um conjunto de condições que, segundo os profissionais, exigem monitoramento constante e acesso rápido a atendimento hospitalar. Para os advogados, o cenário justifica a necessidade de cuidados diretos de sua equipe médica.
Bolsonaro começou na semana passada a cumprir a pena de 27 anos e 3 meses de prisão imposta na ação penal do golpe. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal, o mesmo local onde já estava preventivamente desde o dia 22, após tentar violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda.






