A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pediu a extinção da punibilidade da pena de dois anos imposta a Cid. O pedido foi protocolado nesta segunda-feira (3/11) no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se acolhe ou não o pedido da defesa. A expectativa é de que Mauro Cid comece a cumprir a pena determinada por sua participação na trama golpista, caso o pedido não seja aceito.
Ao fim da audiência, a tornozeleira eletrônica de Cid, usada por quase dois anos, foi retirada. A defesa solicitou também esclarecimentos sobre o possível retorno do militar às atividades no Exército, com Cid pedindo transferência para a reserva.
O militar foi condenado em setembro, após firmar delação premiada, o que resultou em pena mais branda que a de outros envolvidos. A delação permitiu que ele confirmasse detalhes da trama golpista e identificasse os principais articuladores do esquema.
As investigações revelaram que Cid teve papel central na elaboração da chamada “minuta do golpe”, plano batizado de “Copa 2022”, que previa interferir no resultado das eleições para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.






