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Deputados da Alerj pedem quebra de sigilo em licitação da Cedae avaliada em R$ 18,7 milhões

Audiência pública questiona ausência de transparência e anuncia ações junto ao TCE e ao Ministério Público

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reprodução

A Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa (Alerj) decidiu, nesta quinta-feira (25/09), oficiar o governo estadual para exigir acesso a documentos relacionados à abertura de capital da Cedae que permanecem sob sigilo no portal da transparência.

O pedido foi o principal encaminhamento da audiência pública que discutiu os rumos da companhia, que completa 50 anos em 2025. Além da quebra de sigilo, o colegiado anunciou a criação de uma comissão para acompanhar o processo e de um manifesto em defesa da Cedae, que deve contar com apoio de deputados estaduais, federais e vereadores.

Também foram solicitadas reuniões com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e com o Ministério Público para tratar do tema.

Estudos de milhões

De acordo com a presidente da Comissão, deputada Marina do MST (PT), o governo contratou o consórcio Hidro Rio por R$ 18,7 milhões para realizar estudos de abertura de capital da companhia. “Nosso objetivo é pressionar o governo para barrar a privatização. Água é direito, não é negócio”, disse.

Ela alertou que, embora não se trate de uma venda direta como a realizada em 2021, a operação representa uma estratégia que reduz a presença do Estado na gestão da água e abre espaço para interesses de acionistas privados.

Falta de transparência

O conselheiro de administração da Cedae, Jorge Briard, afirmou que o processo licitatório não tem sido conduzido com transparência. Segundo ele, mais da metade dos arquivos do edital estavam em sigilo, incluindo dois documentos relacionados à habilitação técnica da vencedora, o consórcio Hidro Rio.

“Já houve um valor empenhado de R$ 17 milhões, dos quase R$ 19 milhões contratados. É preciso ter muita atenção em tudo que está ocorrendo, e esta Casa deve acompanhar de perto a documentação desses estudos”, ressaltou Briard.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente (Sintsama), Victor Duque, também criticou a condução do processo. Para ele, a exclusão do Conselho de Administração em decisões estruturais da empresa configura irregularidade.

“O que Briard disse aqui, informando que a Cedae pretende mudar a sua estrutura sem passar pelo Conselho, pra mim, já é uma fraude”, afirmou.

Representantes de movimentos sociais também manifestaram preocupação. Para Roberto Carlos, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens, a abertura de capital da Cedae ameaça a soberania hídrica da população.

O grupo de parlamentares pretende retomar o tema nas próximas semanas, cobrando a abertura integral dos documentos e mais transparência sobre o futuro da empresa.