O Brasil manteve a taxa de desemprego em 5,6% no trimestre encerrado em agosto de 2025, repetindo o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. A população desocupada caiu para 6 milhões de pessoas, o menor contingente já registrado, segundo dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE.
O total de pessoas ocupadas chegou a 102,4 milhões, com alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior e de 1,8% frente ao mesmo período de 2024. Os setores que mais contribuíram foram agricultura, administração pública, educação e saúde, enquanto os serviços domésticos tiveram queda de 3%.
O emprego com carteira assinada no setor privado registrou crescimento de 3,3%, totalizando 39,1 milhões de trabalhadores, enquanto os empregados sem carteira caíram 3,3%. Ao todo, o setor privado soma 52,6 milhões de pessoas ocupadas.
O rendimento médio real habitual atingiu R$ 3.488, alta de 3,3% em relação ao ano anterior, e a massa de rendimentos chegou a R$ 352,6 bilhões, aumento de 5,4%. O presidente Lula destacou os números como reflexo da geração contínua de empregos em todo o país.