O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), desponta como favorito absoluto na corrida pelo governo do Estado em 2026, segundo levantamento do instituto Real Time Big Data, divulgado nesta quinta-feira (9) pela CNN Brasil.
O estudo mostra que Paes lidera com ampla vantagem em todos os quatro cenários testados.
A pesquisa ouviu 1.500 eleitores fluminenses entre os dias 7 e 8 de outubro.
A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Paes dispara com 61% no cenário mais amplo
No primeiro cenário, o mais abrangente, Eduardo Paes aparece com 61% das intenções de voto.
Em segundo lugar, surge Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Alerj, com 13%.
A vereadora Monica Benício (PSOL) tem 3%, e o médico e influenciador Ítalo Marsili (Novo) aparece com 1%.
Flávio Bolsonaro e Garotinho não ameaçam liderança
No segundo cenário, restrito a três nomes, Paes mantém a dianteira com 51%, contra 32% do senador Flávio Bolsonaro (PL).
Monica Benício e Ítalo Marsili repetem o desempenho anterior, com 3% e 1%, respectivamente.
Em um terceiro panorama, que inclui novamente Bacellar e o ex-deputado Washington Reis (MDB), Paes segue firme com 55%, enquanto ambos aparecem empatados com 12%.
Monica Benício tem 3%, e Marsili 1%.
Já no último cenário testado, que insere o ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos), o prefeito mantém a liderança isolada, com 53% das intenções de voto.
Garotinho aparece com 16%, Bacellar com 13%, Monica Benício com 3% e Marsili com 1%.
Imagem consolidada e baixa rejeição
O instituto também mediu os índices de rejeição, mas os percentuais não foram divulgados.
Mesmo assim, o levantamento reforça o protagonismo de Paes no cenário fluminense, resultado de sua visibilidade política e histórico administrativo à frente da capital.
De acordo com analistas ouvidos pela CNN, Eduardo Paes entra em 2026 como o nome a ser batido, com vantagem expressiva e base eleitoral consolidada.“Os números mostram que Paes unifica o eleitorado moderado e mantém forte recall na Região Metropolitana, o que o coloca num patamar quase inalcançável neste momento”, avaliou um cientista político ouvido pela emissora.