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Erro Histórico: Toffoli anula provas e chama prisão de Lula de ‘armação’

Em decisão publicada nesta quarta-feira, ministro invalidou acordo de leniência da Odebrecht
Presidente do STF, ministro Dias Toffoli / Imagem: Reprodução

O Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão significativa nesta quarta-feira (6) ao anular o acordo de leniência da Odebrecht, que teve como desdobramento a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018. Em sua determinação, obtida pela CNN Brasil, Toffoli classificou a prisão de Lula como uma “armação”.

Em um trecho do seu despacho, o ministro Toffoli caracterizou a decisão de prender Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do país”.

A decisão de Toffoli foi uma resposta a um pedido da defesa de Lula. Ele argumentou que as evidências obtidas a partir do acordo envolvendo a Odebrecht foram adquiridas de maneira ilegal.

Ele afirmou: “Tratou-se de uma armação resultante de um projeto de poder de certos agentes públicos em sua busca pelo controle do Estado, aparentemente utilizando meios legais, mas empregando métodos e ações ilegais. Sem medo de equivocação, afirmo que a prisão de Lula foi o verdadeiro ponto de partida dos ataques à democracia e às instituições, que já se manifestavam em atos e discursos desses agentes contra as instituições e o próprio STF. Esse episódio foi fomentado por autoridades que desviaram de suas funções, agindo em conluio para prejudicar instituições, autoridades, empresas e alvos específicos”, conforme consta em um trecho do documento.

Além de anular o acordo de leniência da Odebrecht, Toffoli declarou como “inadmissíveis” as provas obtidas através dos sistemas Drousys e My Web Day B, utilizados no âmbito desse acordo. Esses softwares eram empregados para comunicação e controle de pagamentos relacionados a possíveis vantagens indevidas a agentes públicos.

Por fim, o ministro do STF concedeu à Polícia Federal (PF) um prazo de 10 dias para apresentar o conteúdo integral das mensagens apreendidas na Operação Spoofing. Essa operação investigou responsabilidades no caso de invasões de dispositivos eletrônicos de indivíduos envolvidos na Operação Lava-Jato.