O piloto de helicóptero da Polícia Civil Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, deixou o CTI do Hospital São Lucas, em Copacabana, após oito meses internado. Ele foi baleado na cabeça durante uma operação na Vila Aliança, em Bangu, em março deste ano. O disparo de fuzil perfurou o crânio e causou a perda de cerca de 40% da estrutura óssea.
Desde o ataque, Felipe passou por uma série de procedimentos médicos considerados críticos. Ele foi submetido a uma cirurgia de emergência logo após o incidente, outra para tratar um pseudoaneurisma e uma terceira destinada à implantação de uma prótese craniana. Um dos suspeitos de participar da ação foi preso em maio, enquanto outros envolvidos continuam foragidos.
A esposa do piloto, Keidna Marques, comemorou a transferência do marido para um quarto, destacando o significado dessa etapa após meses de incertezas. Segundo ela, a recuperação foi marcada por altos e baixos e exigiu força emocional da família. Keidna ressaltou ainda a dedicação da equipe médica que acompanha Felipe desde o início.
Para a família, a saída do CTI representa o início de um novo ciclo, focado na reabilitação. A esposa ressaltou que Felipe tem demonstrado determinação para recuperar funções afetadas pelo trauma. O avanço no quadro clínico é visto como um sinal importante de progresso após um período considerado gravíssimo.
Nas redes sociais, Keidna compartilhou uma mensagem emocionada sobre o momento, lembrando os dias difíceis enfrentados ao longo da internação. Ela afirmou que a evolução recente é motivo de esperança e descreveu a nova fase como uma etapa de cura. A família segue acompanhando a recuperação de Felipe, que ainda demanda cuidados contínuos.






