O Governo do Estado do Rio de Janeiro vai modernizar o sistema de segurança de suas unidades prisionais com a compra de georradares, equipamentos capazes de mapear o subsolo e identificar túneis usados para fugas. O projeto inicial prevê a aquisição de três aparelhos, ao custo total de R$ 2,6 milhões, com contratação prevista para março de 2026.
Atualmente, a fiscalização do entorno das penitenciárias é realizada de forma visual ou com escavações pontuais — método considerado limitado para detectar túneis ainda em fase de construção. Com os georradares, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) espera aprimorar o controle das estruturas subterrâneas e reduzir intervenções manuais desnecessárias.
O equipamento emite ondas eletromagnéticas capazes de detectar cavidades e alterações no solo. Integrado a sistemas de georreferenciamento, o georradar permite identificar com precisão a localização e a profundidade dos túneis, facilitando ações preventivas. Estudos da Secretaria Nacional de Políticas Penais indicam que a tecnologia também pode ser usada para localizar armas, drogas e outros materiais enterrados, além de reduzir custos e riscos nas operações de fiscalização.






