Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Rapper Oruam deixa presídio em Bangu após decisão do STJ
Rio de Janeiro
Rapper Oruam deixa presídio em Bangu após decisão do STJ
Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade em casos de internação
Brasil
Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade em casos de internação
Enel promove ações de consumo consciente em cidades do Rio de Janeiro
Economia
Enel promove ações de consumo consciente em cidades do Rio de Janeiro
Câmara do Rio recebe pedido para mudar nome da Zona Sudoeste
Rio de Janeiro
Câmara do Rio recebe pedido para mudar nome da Zona Sudoeste
Leo Lupi é eleito presidente municipal do PDT no Rio
Política
Leo Lupi é eleito presidente municipal do PDT no Rio
Biometria facial passa a ser usada nas barcas da Praça XV
Rio de Janeiro
Biometria facial passa a ser usada nas barcas da Praça XV
Morre aos 99 anos a atriz e comediante Berta Loran, ícone do humor brasileiro
Mais Quentes
Morre aos 99 anos a atriz e comediante Berta Loran, ícone do humor brasileiro

Ex-diretor do Fluminense: “SAF com Mário Bittencourt é repetição do modelo”

Jackson Vasconcelos teve papel importante na gestão Peter Siemsen

Siga-nos no

Ex-diretor do Fluminense: "SAF com Mário Bittencourt é repetição do modelo"
Foto: Cassiano Carvalho/ Agência RTI Esporte

Em entrevista exclusiva ao RTI Esporte Cast, Jackson Vasconceles, ex-diretor executivo do Fluminense, fez duras críticas à proposta de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o clube. Segundo ele, a ideia pode prejudicar o futuro do Tricolor se mantiver uma gestão guiada pela paixão e sem racionalidade administrativa.

“SAF é explorar o negócio como futebol, sem paixão. No Fluminense, isso não é novidade, a Unimed já fazia algo parecido. O Celso Barros contratava e demitia, desde jogadores até gestores, sempre com uma paixão muito elevada. Isso levou o clube a ficar próximo do rebaixamento em alguns anos e campeão brasileiro em outros”, disse, Jackson Vasconceles, ex-diretor executivo do Fluminense.

Ele também questionou o impacto financeiro desse modelo. “Em 2012, a Unimed investiu quatro ou cinco vezes o valor do patrocínio de mercado do clube, que era de R$ 15 milhões. Ninguém aguenta um processo desse tamanho”, relembrou, Jackson Vasconceles, ex-diretor executivo do Fluminense.

Para ele, repetir esse cenário com Mário Bittencourt no comando seria arriscado. “Se o Mário faz a SAF e segue no comando, não muda o modelo. Vai seguir com o coração de torcedor, e isso é um desastre. SAF com o Mário é repetição do passado”, afirmou, Jackson Vasconceles.

O ex-funcionário ampliou a análise, lembrando que a SAF é também um tema político no futebol brasileiro. “É um tema rico de política no futebol. Muita gente contesta, mas ela está em tudo. Mas o Flu está diante de uma situação clara para decidir o futuro do clube, porém a SAF no Brasil não dá segurança a ninguém. Vasco e Botafogo sofrem com isso, enquanto o Flamengo não precisa de SAF porque é sustentado pelo tamanho da sua torcida”, argumentou, Jackson Vasconceles.

Fluminense terá Estádio?

Porém, ele também deixou um alerta sobre a lógica dos investidores. “SAF não é investidor de clube. Ela vem para explorar o consumo da marca e do torcedor. A questão é saber como funciona a SAF na vida deles, porque o retorno é em cima da paixão da torcida”, destacou.

Além das críticas financeiras e políticas, o ex-funcionário apontou falhas estratégicas na condução do Fluminense. Segundo Jackson Vasconceles, ex-diretor executivo do Fluminense, o clube ainda não discute um projeto próprio de estádio, dividindo o Maracanã com o Flamengo, e esse tema sequer aparece como cláusula na proposta da SAF.

*Reportagem: Patrícia Gonçalves/ Agência RTI Esporte