Se encerrou neste domingo (26/10), na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, a terceira edição da Expo Favela Innovation Rio 2025, evento que reuniu artistas, empreendedores, intelectuais e moradores de diversas comunidades do estado. Organizado ao longo de dois dias, o encontro marcou a agenda cultural carioca com debates, exposições de negócios e apresentações que celebraram a força criativa, cultura afro-brasileira e econômica das favelas.
No Palco Lago, Rene Silva, fundador do jornal Voz das Comunidades, abriu as atividades dominicais na mesa “Mídias alternativas: A importância das mídias independentes”. Silva destacou a transformação digital do veículo, que completa 20 anos e mantém a versão impressa para alcançar moradores sem acesso à internet ou que preferem o formato tradicional.
Humor, educação e arte como ferramentas de ascensão social
A conferência “Favela, Humor e Arte”, no Teatro da Câmara, reuniu os humoristas Helio de la Peña e Luiz Miranda. De la Peña enfatizou a importância da educação e desmistificou a ideia de que o humor dispensa estudos.
“A educação foi a alavanca que eu usei para ter um progresso social e econômico. A educação acaba sendo a grande ferramenta para você ir galgando degraus na sociedade”, afirmou o humorista.
Na tarde de domingo, Mumuzinho e Dudu Nobre abrilhantaram a conferência “Do preconceito ao sucesso”. Mumuzinho ressaltou a cultura da periferia como influência de criatividade para a música brasileira.
A ExpoFavela também deu visibilidade a projetos sociais transformadores. O evento também contou com o Espaço Moda, Espaço Capoeira e o Ritmo Favela, que levou ao palco shows de MCs, grupos de samba e escolas de samba. Com espaços dedicados à tecnologia, audiovisual, moda e literatura, a Expo Favela Innovation Rio 2025 reafirmou que as comunidades são celeiros de ideias, negócios e expressões culturais que movimentam a economia e transformam vidas.






