Familiares de Juliana Marins, jovem que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, desistiram de cremar o corpo e vão sepultá-lo caso seja necessário uma nova autópsia.
“Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura”, disse Manoel Marins, pai de Juliana.
O velório e enterro foram realizados no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói.
Ainda segundo o pai, a defensoria conseguiu autorização para a cremação mas, mesmo assim, a família achou melhor o sepultamento.
“Agora de manhã, quando eu acordei, fui surpreendido com a informação de que a defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido mesmo pelo sepultamento. Então ela vai ser sepultada”, explicou.
Autópsia no Brasil
O corpo chegou da Indonésia e passou por uma nova autópsia na quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A análise começou às 8h30 e durou 2 horas e meia. Um laudo preliminar deve ser entregue em até 7 dias.