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Fenômeno na internet, modelo finlandesa, na verdade, não é real; entenda

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Foto: Divulgação

Famosa pelas fotos de biquíni em cenários paradisíacos, chamada de “Perfeição absoluta” por seus mais de 600 mil seguidores num post no TikTok. O que pouca gente se dá conta é que, a rigor, Milla Sofia não existe. Nova sensação da internet, a modelo de 19 anos é filha de I+A, duplinha também conhecida como inteligência artificial.

A informação está lá na “bio” da moça, mas pouca gente dá bola para o fato. “Garota-robô de 19 anos da Finlândia. Fui feita pela IA”, lê-se na descrição de seu perfil digital aberto em novembro de 2022, e que aponta para outro site, uma página pessoal com informações mais robustas da jovem. Com formação em Aprendizagem Autoadaptativa e Domínio Orientado por Dados, curso da sugestiva (e fictícia, é óbvio) Universidade da Vida, Milla Sofia diz que está “sempre trabalhando, aprendendo e evoluindo por meio de algoritmos sofisticados e análise de dados”.

“Tenho essa enorme base de conhecimento programada em mim, mantendo-me atualizada com as últimas tendências da moda, insights da indústria e todos os avanços tecnológicos. Gosto desse jogo de auto-aperfeiçoamento, e estou constantemente me esforçando para subir de nível como modelo e influenciadora”, diz um dos textos em seu site.

Os criadores (reais) da influenciadora digital preferem não revelar a própria identidade publicamente. A ascensão de perfis parecidos com o de Milla acontece em meio um debate acerca do impacto da inteligência artificial na sociedade. Há influencers de mentirinha com milhões de seguidores, como Miquela, Xinhua… Tara Hunter, CEO da organização Full Stop Australia, grupo de apoio à violência doméstica, manifesta preocupação com essas figuras, quase sempre femininas.

“Criar uma parceira perfeita que você controla e atende a todas as suas necessidades é realmente assustador”, afirma ela ao “The Guardian”. “Dado o que já sabemos que os impulsionadores da violência de gênero são as crenças culturais arraigadas de que os homens podem controlar as mulheres, isso é realmente problemático”, acrescenta ela.